Na última terça-feira, (23), o candidato às eleições de 2022, Ciro Gomes, participou do debate político ministrado pelo Jornal Nacional. Durante a entrevista, foi feita a promessa de uma renda mínima de R$ 1 mil em 2023 aos brasileiros em situação de vulnerabilidade social.
Não se deixando ficar para trás em relação às propostas dos candidatos que dominam as pesquisas eleitorais, como Lula e Bolsonaro, através desta renda mínima de R$ 1 mil em 2023, Ciro Gomes pretende criar uma espécie de auxílio permanente. Para efetivar essa medida, o candidato afirmou que unirá uma série de benefícios sociais já existentes em iniciativa única.
Mas as propostas de Ciro não se limitam à renda mínima de R$ 1 mil em 2023, pois ele também mencionou a criação de um tributo incidente sobre grandes fortunas, aquelas superiores a R$ 20 milhões.
“Para fechar os 297 bilhões dos recursos que já existem, eu vou agregar um tributo sobre grandes fortunas apenas e tão somente aos patrimônios superiores a R$ 20 milhões”, declarou.
De acordo com as apurações feitas pelo candidato, apenas 58 mil brasileiros reúnem um patrimônio superior a R$ 20 milhões. Na prática, cada “super-rico no Brasil”, terá a obrigação de financiar a sobrevivência digna de 821 brasileiros que se encontram abaixo da linha de pobreza.
Para isso, será feito um investimento de R$ 0,50 a cada R$ 100 da fortuna. O foco será os domicílios cujos familiares sobrevivem com uma renda mensal per capita inferior a R$ 417. Ele pontua que, a proposta da renda mínima de R$ 1 mil em 2023 nada mais é do que um novo modelo previdenciário que reunirá esses benefícios:
- Benefício de Prestação Continuada (BPC);
- Aposentadoria rural;
- Seguro-desemprego;
- Auxílio Brasil; e
- Todas as outras transferências de renda.
Candidato justifica renda mínima de R$ 1 mil em 2023
Ciro Gomes afirmou que unirá as políticas e as transformará em um direito previdenciário constitucional. Em tese, nenhum brasileiro precisará depender de políticos ou eleições para ter o direito garantido.
“Como está acontecendo ameaças e tentativas de manipular o sofrimento mais humilhado do nosso povo, das mães de família que estão vendo seus filhos dormirem hoje com fome. Isso me dói o tempo todo, essa é a minha história de vida. E essa consolidação dá R$ 290 bilhões”, afirmou.