Lula e Bolsonaro têm promessa em COMUM em relação a TRIBUTAÇÃO deste público

Uma promessa em comum com relação a reforma tributária parece ser uma das únicas coisas que “aproximam” os candidatos Lula e Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Aumentar os impostos para os mais ricos e reduzir para os mais pobres está entre as promessas de ambos. 

ELEIÇÕES 2022: candidatos à presidente tem PATRIMÔNIO divulgado pela imprensa
Lula e Bolsonaro têm promessa em COMUM em relação a TRIBUTAÇÃO deste público(Imagem: FDR)

A tributação dos mais ricos vem sendo apresentada como uma maneira de financiar os custos mais elevados dos programas de transferência de renda. De acordo com informações divulgadas pela Agenda do Estadão, a reforma tributária ainda não foi aprovada, mas segue entre as prioridades do governo que comandará o país no próximo ano.

O PT tem nesta questão uma pauta histórica, realizar uma reforma que assegure um sistema mais justo com maior progressividade, fazendo com que aqueles que ganham mais paguem mais. 

Ciro Gomes, por sua vez, sinalizou sobre esta questão com a implementação do imposto sobre grandes fortunas como forma de garantir um amparo a mais para famílias mais carentes no valor de R$1 mil.

Já Simone Tebet, cita uma reforma tributária para reduzir as desigualdades, porém sem a criação de impostos.

Na última sexta, 19, Paulo Guedes, ministro da Economia, também garantiu que irá tributar os mais ricos. Ele afirmou que o governo quer subir a tributação para a população mais abastada, e como contrapartida simplificar os impostos. “A base de arrecadação aumenta e essa massa de arrecadação maior paga a transferência de renda”, disse.

Diferente de Lula, o candidato Bolsonaro não fala do assunto, mas autorizou Guedes a seguir falando de propostas ao longo da campanha. 

Reforma Tributária 

Na visão de Guilherme Mello, que faz parte do grupo de economistas que integram a criação do programa governamental de Lula, a reforma tributária é tida como prioridade. No entanto, ele diz ser complicado saber se ela acontecerá antes ou depois do arcabouço fiscal das contas públicas num possível governo de  Lula.

“Isso vai depender de uma avaliação dos coordenadores políticos e da equipe econômica”, explicou Mello ao InfoMoney, destacando como máxima prioridade ter um programa forte de transferência de renda.

É possível reduzir tributos desde que compense com aumento da tributação dos muitos ricos”, afirmou ele ao InfoMoney.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.