O atual presidente do país, Jair Bolsonaro (PL), disputa a reeleição nas eleições 2022. O primeiro turno está marcado para o dia 2 de outubro, e o segundo turno para o dia 30 do mesmo mês. Em conversa com apoiadores neste sábado (20), o candidato afirmou que caso não vença a disputa vai respeitar, porque segundo ele, “a nossa democracia acima de tudo”.
Cumprindo agenda política a fim de reforçar sua campanha eleitoral, no último sábado (20), o presidente Jair Bolsonaro ficou aproximadamente 1 hora em frente à Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Na ocasião, ele acenava para motoristas que estavam passando por ali, e aproveitou para visitar a Via Dutra, rodovia que liga os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Além de estar acompanhado pelo candidato a vice presidente da sua chapa, Braga Netto, seu filho Flavio Bolsonaro (PL) também estava presente. Assim como o ex-piloto da Fórmula 1, Nelson Piquet, apoiador declarado do presidente Bolsonaro.
Ao ser questionado sobre uma possível derrota nas eleições 2022, em que outros 11 nomes disputam o cargo de presidente, Bolsonaro disse que aceitaria sem nenhum problema.
“A gente está nessa empreitada buscando a reeleição, se esse for o entendimento. Caso contrário, a gente respeita. Mas a nossa democracia, a nossa liberdade acima de tudo”, declarou a apoiadores no município de Resende, em que acompanhava uma motociata.
Apoio à Bolsonaro na pesquisa de intenção de votos
A mais recente pesquisa de intenção de votos do instituto Datafolha, realizada entre 16 e 18 de agosto, mostrou que Bolsonaro subiu no índice de preferência entre o público entrevistado. A distância com o segundo candidato, Lula (PT) agora é de 15 pontos, enquanto na última pesquisa foi de 18 pontos.
Enquanto Lula tem 47% das intenções de votos dos 5.744 eleitores ouvidos, o atual presidente possuí 32% da preferência do eleitorado brasileiro. No entanto, caso a pesquisa fosse usada para eleger o novo presidente do Brasil, excluindo votos nulos e brancos, Lula venceria no primeiro turno com 51% dos votos válidos.
Por conta disso, algumas estratégias de campanha de Bolsonaro têm sido observadas por especialistas. Por exemplo, para conquistar o público feminino o presidente tem convidado sua esposa e primeira dama do Brasil, Michelle Bolsonaro para discursar nos eventos de campanha.
As novidades trazidas para o Auxílio Brasil, com o aumento de R$ 200 na parcela, e a inclusão de mais 2,1 milhões de famílias, também têm sido faladas a fim de aumentar a preferência do candidato para o público mais pobre.