Na última quarta-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o Brasil terá deflação nos próximos meses. A fala do chefe do Executivo foi relacionada à aprovação na Câmara da PEC que garante o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, a ampliação do Vale Gás e pagamento dos benefícios para caminhoneiros e taxistas. As medidas devem funcionar até o mês de dezembro deste ano.
A declaração do presidente foi feita durante sua passagem pelo Maranhão, em Imperatriz, na abertura da Assembleia Geral Ordinária da Convenção dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus do Seta no Maranhão e outros Estados da Federação. Bolsonaro falou no evento antes da cerimônia.
Brasil terá deflação nos próximos meses, afirma Bolsonaro
Durante sua declaração, Jair Bolsonaro afirmou ainda uma melhora na taxa de desemprego e no PIB do país.
“A taxa de desemprego está despencando. Devemos ter deflação no próximo mês e o Brasil será um dos poucos países no corrente ano que terá PIB positivo. Isso se deve à confiança do governo, no respeito do governo para com vocês e no trabalho de cada um de vocês”, afirmou o presidente.
Bolsonaro fez promessas, afirmando que o Brasil terá em breve uma das gasolinas “mais baratas do mundo” e falou ser difícil lidar com o corporativismo dos combustíveis.
“Daqui a poucas semanas, teremos uma das gasolinas mais baratas do mundo. Não foi fácil mexer com esse corporativismo dos combustíveis que tem muito dinheiro e é muito forte, mas conseguimos com persistência, atingir o coração deles. É um trabalho do governo federal e também da Câmara e do Senado”.
O atual presidente e candidato à reeleição discursava em meio a gritos de “mito” e “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão” vindo dos apoiadores presentes.
Bolsonaro promete deflação, PIB positivo e queda no desemprego em passagem pelo Maranhão
Acostumados a ler e ouvir sobre a inflação que gera a alta dos preços dos produtos, o brasileiro passará a ouvir sobre a deflação. Ao menos é o que garantiu Bolsonaro em discurso feito no Maranhão, afirmando que a partir de agosto teremos queda da inflação.
O cenário estimado deve se dar devido aos cortes dos impostos sobre energia, telecomunicações, transportes e combustíveis, após a aprovação da redução da alíquota do ICMS. O presidente destacou as medidas do governo federal, dando destaque à PEC das Bondades que promete reduzir o impacto inflacionário que vem acometendo a população de baixa renda.
Além das falas sobre a economia nacional, Bolsonaro, que falava para o público evangélico, completou seu discurso trazendo pautas já conhecidas pelos seus apoiadores.
“Não viemos aqui falar de política, viemos também falar de família. Falar que valorizamos a família brasileira, nós respeitamos a família brasileira, respeitamos as crianças em sala de aula. Nós somos contra essa escolinha da ideologia de gênero: menino é menino e menina é menina. Assim quer a nossa população, assim quer as nossas tradições judaico cristãs”, completou Jair Bolsonaro.