Número de brasileiros que buscam empreender e largam empregos estáveis cresce a cada mês, aponta pesquisa. Os pedidos de demissão voluntária cresceram após a pandemia, esse dado está inserido na taxa de desemprego do país.
De acordo com o estudo encomendado pela Você S/A ao estúdio de inteligência de dados Lagom Data.
Todos os meses, quase 500 mil trabalhadores jogam seus crachás pela janela e dão tchau ao emprego que tinham.
Taxa de desemprego X Pedidos de demissão
Os dados oficiais são apenas numéricos, não registram os motivos que levam tanta gente a pedir demissão, comenta Carolina Martins, maior personalidade no LinkedIn da América Latina com 1.8 milhão de seguidores
Segundo Martins, dá para resumir em três pontos o que leva uma pessoa a se demitir: ganhar um salário melhor; mudar-se para um ambiente de trabalho mais saudável e dar um upgrade na qualidade de vida.
Mas, é possível e preciso avaliar variáveis não exatas para entender o porquê de tantas pessoas buscando mais do que estabilidade no emprego ou uma série de benefícios além do salário.
O que se sabe é que o mês de março desse ano registrou um recorde de pedidos de demissão no país.
Segundo a LCA Consultores, que levou em conta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram mais de 603 mil desligamentos voluntários durante o período.
Para especialistas essa alta nas demissões é reflexo na busca por maior qualidade de vida, que leva os profissionais a buscar novas colocações de trabalho, inclusive, optando pelo empreendedorismo.
Para se ter noção, dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) apontam que no ano de 2021 foram abertos 3,9 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil, isso representa uma alta de 19,8% em comparação ao ano de 2020, quando foram formalizados 3,3 milhões de CNPJs.
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