As empresas de e-sports estão com tudo. A indústria bilionária conta com companhias valiosas ao redor do mundo.
O anúncio de outubro em que a FaZe Clan comunicou que planejava um IPO através de fusão com a SPAC, revelou que a organização chegaria a valer R$ 5,16 bilhões, o equivalente a US$ 1 bilhão. Um forte indício do retorno da ascensão da indústria de e-sports.
Um setor tão valioso que conta com vários nomes conhecidos entre seus principais entusiastas e investidores, como Drake, o bilionário Dan Gilbert e o magnata da música Scooter Braun que juntos são proprietários de uma das mais valiosas empresas de e-sports, a 100 Thieves.
As mais valiosas empresas de e-sports do mundo
De olho no novo momento da indústria dos e-sports, a Forbes publicou o ranking com as mais valiosas companhias do setor.
Apesar do momento de ascensão, a revista afirma que os e-sports são um negócio difícil e seguem com dificuldades já conhecidas. “A monetização continua sendo o principal desafio para literalmente todas as equipes de e-sports”, diz Bobby Sharma, investidor de private equity e sócio-gerente da consultoria Electronic Sports Group à revista.
Confira as mais valiosas empresas de e-sports do ranking da Forbes:
- TSM R$ 2,7 bilhões (US$ 540 milhões)
Em comparação com o ano de 2020, a empresa mais valiosa de e-sports da atualidade apresentou um crescimento de 32%. Atualmente, sua receita é estimada em R$ 287 milhões, cerca de US$ 56 milhões na cotação atual.
A TSM pertence a Andy Dinh e atua em cenários como o League of Legends e Valorant. A companhia conta com o mais alto patrocínio da indústria de e-sports, um contrato de direitos de nomeação de R$ 1 bi, com duração de dez anos com a exchange de criptomoedas FTX.
2. 100 Thieves R$ 2,3 bilhões (US$ 460 milhões)
A companhia apresentou um crescimento de 14,2% desde 2020. Sua receita é estimada em R$ 195 milhões, ou US$ 38 milhões.
A Thieves atua em cenários como o famoso Call of Duty: Vanguard, League of Legends e Valorant. A empresa conta com nomes famoso entre seus proprietários, pertencendo a Matthew Haag, Drake, Scooter Braun, Dan Gilbert, Rachel Hofstetter e Jack Dunlop.
A companhia investe agora também no desenvolvimento de uma marca de estilo de vida na interseção de vestuário, entrego e e-sports, tendo anunciado em dezembro uma rodada de financiamento de R$ 307 milhões, o equivalente a US$ 60 milhões.
3. Team Liquid R$ 2,2 bilhões (US$ 440 milhões)
O crescimento apresentado desde 2020 foi de 42%. Hoje, a receita estimada da companhia de e-sports é de R$ 195 milhões, cerca de US$ 38 milhões.
Entre os cenários que a Team Liquid atua estão: Counter-Strike: Global Offensive, League of Legends e Valorant. A empresa pertence a aXiomatic Gaming, Victor Goossens e Steve Arhancet.
A empresa conta com escritórios em Los Angeles e na Holanda e é tida como especialmente segura para anunciantes.
4. FaZe Clan R$ 2 bilhões (US$ 400 milhões)
Com um crescimento de 31% desde 2020, a receita da empresa está estimada em R$ 271 milhões. O equivalente a US$ 52,9 milhões.
A FaZe Clan atua no Call of Duty: Vanguard, Conter-Strike: Global Offensive e Valorant. Entre os proprietários da empresa estão: Lee Trink, Michael Stang Treschow, Yousef Abdelfattah, Richard Bengston, Thomas Oliveira e Nordan Shat.
A companhia tem se tornado uma empresa de mídia completa com conteúdos originais, como a série de concurso Road To FaZe1, o filme de terror chamado Crimson e um crossover de quadrinhos com Batman.
5. Cloud9 R$ 1,9 bilhão (US$ 380 milhões)
Desde 2020, a empresa cresceu 9% e atualmente conta com uma receita estimada em R$ 179 milhões, o equivalente a US$ 35 milhões.
A Cloud9 pertence a Jack e Paullie Etienne e atua nos cenários de Counter-Strike: Global Offensive, League of Legends, Overwatch e Valorant.
A companhia esteve em primeiro lugar do ranking da Forbes em 2018 e 2019. Atualmente a C9 tem focado em retomar a força de sua imagem, investindo no retorno ao Counter-Strike.