Uma das formas de utilizar a nota do Enem para começar um curso de nível superior é o através do Fies. No entanto, o índice de endividamento com o programa é alto; veja as dicas de como não entrar nesse percentual.
O que era para ser a realização de um sonho acabou se tornando um pesadelo para muitos brasileiros que acabaram se endividando com o Fundo de Financiamento Estudantil, principalmente durante a pandemia.
De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão responsável pelo programa, uma resolução está em análise.
Ela pode beneficiar os estudantes inadimplentes com redução de juros, renegociação e talvez até com perdão da dívida.
Dicas para não ficar inadimplente no FIES
Pesquise sobre o curso
Infelizmente o índice de desemprego no Brasil ainda é alto, o que de certa forma acaba deixando o estudante preocupado quanto ao seu futuro.
Pensando assim, é bom pesquisar a média salarial do curso que você vai fazer, e as diversas atuações que o profissional pode ter.
É bom, inclusive, dar uma olhada nas formas possíveis de trabalhar por conta própria usando a sua formação futura.
Fique de olho na taxa de juros
Atualmente a taxa de juros do Fies é de 3,4%. A recomendação de especialistas é que o estudante faça uma simulação da evolução do saldo devedor, o que pode ser feito, por exemplo, através do site da Caixa.
Conheça os tipos de contrato do Fies
Na primeira modalidade são atendidas aquelas pessoas que têm renda familiar bruta mensal de até três salários mínimos por pessoa. A dívida é paga sem cobrança de juros.
Já na segunda o foco são as pessoas dos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país; e que tenham renda até cinco salários mínimos por pessoa. Para eles o curo é de 3% ao ano, mais a correção monetária.
Pesquise a instituição antes
Olhe o valor do curso entre instituições, muitas vezes o estudante pode acabar escolhendo um curso com mensalidades mais altas.
E, consequentemente, vai pagar mais caro ao final da sua formação.
“As vezes a instituição mais barata tem até o conceito melhor, segundo o MEC. O aluno, antes de tudo, deve idealizar a instituição que quer estudar, verificar na plataforma e-MEC a nota do curso, e comparar os valores de financiamento. Se você analisar, a diferença pode ser de até 167% de uma instituição pra outra”, explica o gestor educacional, Fabrício Peixoto do Nascimento
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