Mudanças nas contribuições previdenciárias. A partir do mês de abril, os brasileiros terão novos valores nas cobranças pagas ao Instituto Nacional do Seguro Social. Empregados, domésticos e trabalhadores avulso contarão com novas alíquotas, aplicadas conforme as regras da reforma da previdência. A quantia de contribuição ao INSS varia de acordo com cada modalidade e terá uma taxação entre 5% a 20%.
Agora, os percentuais serão aplicados de forma progressista, ou seja, tendo valores diferentes para cada faixa salarial. Entretanto, aqueles que estiverem desempregados ou atuando de forma autônoma, sem o cadastro no MEI, poderão continuar escolhendo entre as alíquotas de 5%, 11% e 20%.
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Para os MEIs, a contribuição será de 5%, precisando pagar cerca de R$ 52,25 por mês. Esse valor pode ser aumentado, caso ele deseje ter um pagamento maior em sua aposentadoria.
Além disso, há ainda taxações referentes ao Imposto sobre Serviço (ISS) que serão de R$5, e/ou de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que custará R$1, a depender das atividades desempenhada. Isso significa, que as guias terão um valor médio de R$ 58,25.
Para as donas de casa, trabalhadores desempregados e estudantes bolsistas, a contribuição ao INSS também será de 5%, mas nesse caso o valor final ficará por R$ 52,25, já que não há aplicação de impostos.
Por fim, como mencionado, há a possibilidade de aumentar os pagamentos para definir o valor da aposentadoria. Quem contribuir com 11% terá direito a um salário mínimo, quando se aposentar. Para isso, a contribuição custará R$ 114,95 por mês.
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Já aqueles que desejarem gozar de valores maiores no fim da vida, poderão contribuir com 20% sobre o salário que desejam receber, isso significa de uma despesa entre R$ 209 (para o mínimo) e R$ 1.220,20 (para o teto que está acima de R$ 6 mil).
Contribuição ao INSS por salário
- Nas contribuições, os empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos, com salários de até R$ 1.045, terão uma alíquota de 7,5%;
- Para salários entre R$ 1.045,01 a R$ 2.089,60, a contribuição será de 9%;
- Quem recebe entre R$ 2.089,61 até R$ 3.134,40 deverá pagar 12%;
- Por fim, os brasileiros com renda entre R$ 3.134,41 e R$ 6.101,06 custearão 14%.