Preço do botijão de gás registra médias históricas no Brasil. Na última semana, foi liberada uma pesquisa com os valores de comercialização do botijão doméstico de 13 kg. De acordo com os dados, a região Norte é a mais afetada pela inflação. Para um estado específico, o produto tem a maior taxa do país.
Há meses a imprensa nacional vem falando sobre a alta no preço dos botijões de gás. Diante do atual cenário de crise econômica e inflação, a população vem pagando cada vez mais caro pelo produto. Um balanço da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) relevou que a Rondônia é a região onde o botijão é mais caro.
Preço do botijão de gás permanece em alta
Segundo o levantamento da ANP, o valor médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) de 13kg foi de R$ 118,60 em novembro. No entanto, essa média varia de acordo com cada região do país. O local mais barato chega a ter o produto comercializado por R$ 100, porém, de modo geral, o Norte é o local mais afetado.
Veja os preços em todos os estados da região norte:
- Rondônia – R$ 118,60
- Acre – R$ 117,04
- Amapá – R$ 116,35
- Roraima – R$ 111,67
- Tocantins – R$ 111,62
- Pará – R$ 108,25
- Amazonas – R$ 105,46
Demais regiões do Brasil
- Mato Grosso – R$ 123,89
- Rondônia – R$ 118,60
- Acre – R$ 117,04
- Amapá – R$ 116,35
- Roraima – R$ 111,67
Vale gás
Para minimizar os impactos da crise, o governo federal passará a pagar um vale gás. O benefício será destinado a população em situação de vulnerabilidade social. Seu valor médio é de R$ 52 e tem como finalidade custear 50% do produto.
A seleção dos beneficiários será feita com base nos dados do cadastro único, mas terá o direito de receber o cidadão que se enquadrar nos seguintes critérios:
- famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico),com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional (R$ 550);
- famílias que tenham entre seus membros residentes no mesmo domicílio quem receba o benefício de prestação continuada da assistência social, o BPC, que prevê um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem a família.
- Terão prioridade no pagamento as famílias com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência e que se encaixem nos demais critérios para receber o benefício.