Deputado do estado de Pernambuco propôs ao Presidente o perdão da dívida com o FIES para aqueles profissionais que se enquadrarem em um requisito. Com o programa os estudantes pagam as mensalidades apenas após a sua formatura.
No Fundo de Financiamento Estudantil é possível fazer um curso de graduação pagando o financiamento apenas após a sua conclusão.
Esse sistema pode ajudar milhares de estudantes, mas também pode se transformar em um dor de cabeça para alguns.
Isso porque, em muitos casos, os profissionais recém-formados acabam não encontrando emprego imediato.
Com a pandemia a importância dos profissionais da área da saúde ficou ainda mais evidente, são exatamente eles o foco do projeto.
Perdão da dívida do FIES para profissionais da saúde
A proposta elaborada pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) já foi encaminhada para o Presidente Bolsonaro e o Ministro da Educação.
Nela o deputado pede a anistia da dívida com o programa para quem comprovar ter trabalhado ou ainda trabalhar no combate à Covid-19.
Além disso, Fonte também solicita que a renegociação da dívida, com possibilidade de refinanciamento dos contratos, para estudantes e graduados de todos os cursos.
“Sabemos da importância de todos os profissionais da Saúde no combate à pandemia, especialmente os estudantes que ajudaram a desafogar o sistema público de saúde. Também precisamos olhar para os alunos que, por causa da crise econômica, sofrem para pagar as parcelas dos contratos. Temos que dar condições para que esta geração consiga concluir os estudos e contribuir com o desenvolvimento do nosso país”, afirmou Eduardo da Fonte.
Outro projeto de lei semelhante foi elaborado pelo deputado federal cearense José Guimarães (PT).
Nesse caso, ele solicita a anistia total para todas as pessoas que possuem dívidas no FIES, sem restrição de área.
Para Guimarães, o Governo Federal deveria estender aos estudantes uma prática que já é usual:
“Perdoou dívida de banqueiros, de usineiros e de grandes fazendeiros”, afirmou ele.
O deputado ainda acrescentou sobre a importância de oferecer aos brasileiros condições de dignidade durante a pandemia.
“Em um País com altos índices de desemprego e fome, o pagamento dessa dívida deixa de ser prioridade, já que o auxílio emergencial não garante nem a cesta básica”.
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