No último dia 16 de outubro, o grupo de caminhoneiros prometeu a realização de uma nova paralisação a partir do dia 1º de novembro, caso as reivindicações realizadas não sejam atendidas pelo governo de Jair Bolsonaro. Dentre uma delas a queda no preço do diesel.
Na reunião realizada no Rio de Janeiro, as associações dos motoristas decidiram que a greve será de 15 dias, caso ocorra.
Além do preço do diesel, outra reivindicação realizada é a “defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete” e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS.
Apesar disso, a greve não é apoiada pela Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros).
Alguns vídeos circulam por aplicativos de mensagem, que mostram Luciano Santos Carvalho, do Sindicam (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira) dizendo que o governo tem 15 dias para responder e se não tiver, o Brasil vai parar.
Ao ser consultado pelo UOL, uma das principais lideranças de caminhoneiros autônomos do país é o presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores), Wallace Landim, o Chorão disse que:
“A nossa categoria está na beira do abismo. Hoje ficou decidido que estamos em estado de greve pelos próximos dias. E se as nossas reivindicações, principalmente com relação ao preço do diesel, não forem aceitas, a gente começa uma greve no dia 1º”, disse Chorão.
Os caminhoneiros autônomos já vem ensaiando outras paralisações desde o primeiro semestre desse ano, em meio as reivindicações de direitos para os motoristas independentes e a diminuição do preço do diesel, que tem sido vendido em média a R$ 4,961, de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Os profissionais estão em busca de propostas mais sólidas do presidente Jair Bolsonaro, além de quererem que elas tenham efeitos práticos para os motoristas
Chorão diz que a proposta do governo de lançar um programa de renovação de frota de caminhões é uma tentativa de driblar as reclamações da categoria.
A aprovação do projeto que altera a cobrança de ICMS dos combustíveis pela Câmara é vista pela categoria como algo bom.