O governador do estado de São Paulo, João Doria, anunciou na última quarta-feira (29) a vacina de reforço para os profissionais da área de saúde. A decisão é válida para todos os 645 municípios do estado.
Todos os profissionais da área da saúde que atuam no estado de São Paulo, que já receberam a segunda dose da vacina contra Covid-19 no mínimo há seis meses, estão aptos para tomar a vacina de reforço. A vacinação será aplicada a partir da próxima segunda-feira (4).
De acordo com Regiane de Paula, coordenadora-geral do Programa Estadual de Imunizações de São Paulo, com essa medida, a previsão é que inicialmente cerca de 1 milhão de profissionais da saúde receberão a vacina de reforço nessa campanha de vacinação.
No estado de São Paulo, além do grupo dos profissionais da área da saúde, a vacina de reforço já está sendo aplicada nos idosos com mais de 60 anos de idade, bem como nas pessoas imunossuprimidas com mais de 18 anos de idade.
A dose de reforço está sendo aplicada inicialmente nos grupos quem têm uma maior vulnerabilidade a doença. Em relação aos idosos, a eficácia da vacina tem diminuído depois de seis meses, por essa razão é necessária uma dose de reforço contra a Covid-19.
No caso dos profissionais da área de saúde, a vacina de reforço é necessária porque eles estão na linha de frente no enfrentamento do combate contra a Covid-19. Por conta dessa maior exposição por parte desses profissionais ao novo coronavírus, precisam ampliar a proteção.
Para aqueles que ainda não completaram o esquema vacinal, no sábado (2), todos os postos de vacinação contra a Covid-19 estarão funcionando das 7h até às 19h.
O objetivo é aplicar a segunda dose principalmente para aqueles que estão em atraso com o esquema de vacinação.
Do início da campanha de vacinação, até o momento, São Paulo aplicou 63,3 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. Assim como outros estados, a região usou as vacinas da Coronavac, Astrazeneca, Pfizer e Janssen.
Atualmente, o estado registra 4.363.122 casos da doença e 149.380 óbitos por Covid-19. A ocupação dos leitos de UTI está em 31,7% no estado. Porém, a capital registra uma ocupação de leitos de 39,5%.