O auxílio emergencial 2021 foi prorrogado por mais três meses e deve chegar ao fim no mês de outubro. Porém, muito se tem especulado por uma nova prorrogação e a permanência do programa até 2022.
O auxílio emergencial está sendo pago desde o ano passado, devido à pandemia de Covid-19. Com isso, o intuito foi ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade social. Em 2020, o pagamento durou nove meses, sendo cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300.
O pagamento encerrou em dezembro, mas depois de muita pressão o governo retornou as parcelas. A princípio, seriam pagas quatro parcelas entre os meses de abril e julho. Porém, com o aumento de casos e mortes por Covid-19 os pagamentos foram prorrogados por mais três meses.
Com isso, a ideia do Ministro da Economia, Paulo Guedes, é que os pagamentos finalizem em outubro, junto com a conclusão da campanha de vacinação contra a Covid-19. Guedes não descartou a possibilidade de uma nova prorrogação.
De acordo com ele, será preciso avaliar os impactos da covid-19 e entender o desenvolvimento econômico do Brasil para poder solicitar a extensão. Sendo assim, caso permaneça afetando a empregabilidade do povo brasileiro será necessário estudar a permanência do programa.
Porém, o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), não se mostra a favor de uma nova prorrogação ou permanência do auxílio emergencial. Sendo assim, é provável que não ocorra à continuação dos pagamentos.
O Governo Federal pretende começar a pagar o Auxílio Brasil que irá substituir o atual Bolsa Família, a partir de novembro. Sendo assim, apenas o Auxílio Brasil deverá ser utilizado como transferência de renda para a população carente.
O novo programa deve ampliar o número de beneficiários e o valor médio dos pagamentos. Para aumentar o número de pessoas contempladas o governo pretende aumentar a renda de extrema pobreza de R$ 89 para R$ 100. Já para ampliar a média de pagamento, serão criados novos benefícios:
- Benefício Primeira Infância: pago às famílias com crianças entre zero e 36 meses incompletos;
- Benefício Composição Familiar: pago às famílias com jovens até 21 anos;
- Benefício de Superação da Extrema Pobreza: complemento financeiro para as famílias que recebem benefícios, mas que mesmo assim, a renda familiar per capita não supera a linha de pobreza extrema;
- Bolsa de Iniciação Científica Junior: 12 parcelas mensais pagas a estudantes beneficiários do Auxílio Brasil com bom desempenho em competições acadêmicas e científicas;
- Auxílio Criança Cidadã: benefício pago aos chefes de família que consigam emprego e não encontrem vagas em creches para deixar os filhos de 0 a 48 meses;
- Auxílio Inclusão Produtiva Rural: pago por até 36 meses aos agricultores familiares inscritos no Cadastro Único;
- Auxílio Inclusão Produtiva Urbana: para beneficiários do Auxílio Brasil que comprovem que têm emprego com carteira assinada;
- Benefício Compensatório de Transição: pago aos atuais beneficiários do Bolsa Família que perderem parte do valor recebido por conta das mudanças trazidas pelo novo programa;
- Auxílio Esporte Escolar: destinado a estudantes entre 12 e 17 anos que sejam membros de famílias beneficiárias e que se destacarem nos Jogos Escolares Brasileiros.