- A reserva financeira de emergência visa ajudar em meio aos imprevistos;
- O hábito tem papel fundamental neste propósito;
- A pessoa deve juntar o dinheiro conforme a realidade pessoal.
Como forma de lidar com os imprevistos do cotidiano, muitas pessoas contam com uma reserva financeira de emergência. Por mais que seja mais desafiador para quem ganha pouco, este objetivo também pode ser obtido. Entenda como montar uma reserva financeira de emergência, mesmo recebendo pouco.
A reserva financeira tem o objetivo de cobrir despesas inesperadas. Esta quantia pode ser utilizada em diversas circunstâncias, como em caso de acidente, doença, reparos na casa ou no carro, por exemplo.
Além disso, ela pode ser utilizada para algumas despesas programadas, como o pagamento de impostos no começo do ano — IPTU e IPVA — e compra de material escolar.
No contexto atual, de crise financeira, muitas pessoas perderam o emprego. Ao considerar essa situação, a reserva financeira pode ser importante para diminuir o impacto familiar. Caso a pessoa não tenha esta reserva, será mais difícil de lidar com as circunstâncias cotidianas.
Independentemente da situação atual, nunca é tarde para iniciar uma reserva de emergência. Pode ser que nem todos os meses seja possível guardar dinheiro, mas é importante se programar para construir a reserva pessoal.
Como montar uma reserva financeira de emergência?
Antes de iniciar a montagem de uma reserva, a pessoa deve ter consciência de que como está a situação financeira atual. Neste sentido, vale verificar quanto entra e quanto sai por mês.
Em geral, as pessoas possuem despesas fixas e variáveis. As fixas não possuem mudanças ao longo do mês, como a conta da internet, celular e aluguel. Já as variáveis podem ter mudanças, como a conta de água, luz e supermercado.
Para obter o valor aproximado, há a possibilidade de anotar o orçamento em uma planilha ou aplicativo de celular.
Com este valor em mãos, será possível estabelecer a meta da reserva financeira. Por exemplo, se a pessoa deseja uma reserva de emergência que cubra por três meses, basta multiplicar as despesas mensais por três.
Como cada um possui uma realidade diferente, a meta pode ser de acordo com a respectiva rotina.
O passo seguinte será juntar o dinheiro possível. A quantia poderá ser coletada de forma fixa ou variável. Ou seja, a pessoa pode estabelecer um valor fixo de forma recorrente, ou juntar de acordo com a realidade de cada mês. Mesmo que em algum período não seja possível guardar, vale tentar no mês seguinte.
Onde guardar o dinheiro da reserva de emergência?
Tradicionalmente, a poupança tem sido o investimento mais utilizado pelos brasileiros. Contudo, o rendimento não é tão atrativo em relação a outras opções no mercado financeiro.
Sendo assim, é recomendável pesquisar aplicações com rentabilidade acima da poupança. Neste sentido, vale buscar pelos investimentos mais seguros, mas com liquidez — nos quais o dinheiro pode ser resgatado facilmente.
Entre as possibilidades, estão o Tesouro Selic e Certificados de Depósito Bancário (CDB) com liquidez diária.
Para quem ganha pouco, construir uma reserva financeira de emergência pode parecer algo inalcançável. Apesar disso, é importante dar o primeiro passo — mesmo que seja uma pequena quantia — até que esta economia se torne um hábito.
Algumas dicas para ajudar nas finanças
Apesar da situação financeira atual, o consumidor deve tomar alguns cuidados no cotidiano para construir a reserva de emergência. De todos os gastos feitos por mês, a pessoa deve avaliar quais são os realmente necessários.
Por impulso, muitos brasileiros acabam comprando algo que não possui tanta necessidade. Consequentemente, este dinheiro gasto pode fazer falta para outras circunstâncias.
Sendo assim, antes de realizar alguma aquisição, é importante analisar friamente se o produto desejado precisa ser comprado naquele momento.
Ao ter um cartão de crédito, por exemplo, diversos consumidores fazem compras sem refletir sobre a dívida que estão assumindo. Neste caso, se for possível, vale realizar as compras à vista.
Outro ponto a se considerar é a comparação de preços. Entre um estabelecimento e outro, o mesmo produto pode ter valores diferentes. Ao realizar uma pesquisa mais atenta, será possível identificar a melhor opção — e economizar mais.