Plano de retomada da educação elaborado pela instituição prevê que o retorno acontecerá 14 dias após a imunização completa da população. A Unicamp já informou que estima a retomada total apenas para o próximo ano.
As universidades em São Paulo já possuem a permissão para o retorno das suas atividades presenciais no segundo semestre desse ano. No entanto, a Universidade Estadual de Campinas já elaborou o seu plano de retomada e ela não deve acontecer agora.
As aulas na instituição estão suspensas desde 13 de maço de 2020, ou seja, já é mais de um ano sem atividades presenciais.
Como será o retorno das atividades presenciais na Unicamp?
Não há uma data de fato determinada para essa volta, ela deve acontecer de acordo com o plano de imunização do governo estadual.
Sendo que será considerada a vacinação completa dos funcionários, professores e alunos e apenas após 14 dias dela é que as aulas retomarão.
De acordo com o plano de vacinação do estado, até 20 de agosto todos os adultos estarão imunizados com a primeira dose.
No entanto, algumas vacinas possuem o prazo de 3 meses entre doses. Isso faria com que as aulas pudessem ser retomadas apenas em novembro.
Por hora, o que a Unicamp vai fazer é ofertar atividades para cursos que utilizem o Hospital de Clínicas e em pesquisas laboratoriais da pós-graduação; sempre respeitando o limite máximo de 60% de ocupação, distanciamento estabelecido e o uso de máscara.
“Nós podemos trabalhar com a hipótese de trabalhar as aulas práticas em novembro, e esse problema ficaria de ordem menor. (…) Outra possibilidade seria a gente verificar quem são as pessoas que já estão com segunda dose e essas voltarem à atividade presencial enquanto as outras estão sendo vacinadas”, afirmou o reitor Antônio José de Almeida Meirelles.
Volta às aulas na Unicamp
Retomar as atividades presenciais não significa apenas que aulas serão ofertadas. A instituição também oferta moradia universitária e refeição para diversos estudantes que não são da região.
Assim, para que o retorno aconteça esses aspectos terão que ser observados, informou o reitor.
“Mais de 60% dos nossos alunos são de fora da Região Metropolitana de Campinas, isso implica que o retorno depende de condições de moradia, então a gente tem que acionar com certa antecedência”.
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