O Ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a falar que a renovação do auxílio emergencial dependerá da pandemia de Covid-19, e do Plano Nacional de Imunização (PNI). Dessa maneira, a expectativa do governo é que não seja necessária uma prorrogação do benefício.
Parlamentares estão fazendo pressão no governo para que seja realizada a renovação do auxílio emergencial. A medida é ajudar a população brasileira mais carente a continuar enfrentando a pandemia.
É importante lembrar que o pedido dos deputados e senadores tem como base o avanço da doença na 2ª onda e com o aparecimento de novas variantes. Com isso, novas medidas de restrições voltaram a funcionar em todo o país, contribuindo para a queda na economia.
Diante desse cenário é esperado que o governo crie um novo programa que vise ajudar financeiramente a população vulnerável, ou opte pela renovação do auxílio emergencial. O ministro Guedes afirmou que o auxílio é uma ferramenta que pode ser renovada.
Porém, a renovação do auxílio emergencial depende de dois fatores. Sendo assim, está condicionada ao crescimento no número de mortes e contágio por Covid. E a uma possível paralisação, ou efeito falho da vacinação.
O ministro afirmou que o governo acredita que o PNI continuará avançando e que não seja necessário fazer uma prorrogação do auxílio. O cenário previsto é que 60% de toda a população brasileira estejam vacinadas nos próximos meses.
Além disso, é esperado que o número de óbitos por Covid venha a cair ao longo desse período para 100 por dia. Atualmente, o Brasil registra uma média diária de mortes pela doença de 1.766 mil pessoas.
Até o momento, desde o surgimento do primeiro caso de Covid-19 no país em março de 2020, o Brasil registra 456.753 mortes pela pandemia e 16.341.112 casos. Esses dados foram disponibilizados pelo consórcio de veículos de imprensa com informações das secretarias de Saúde.
No início de maio o país liderava o número acumulado de pessoas mortas pela doença a cada milhão de habitantes. O Brasil só ficou atrás dos EUA, sendo esse o país com o maior número de vítimas da Covid-19 do mundo, 579 mil.
Sobre a aplicação dos imunizantes, o país ocupa a 64º posição no ranking de vacinação contra a Covid-19. Além disso, demonstra problema no recebimento de novos insumos e doses precisando parar o PNI em muitos Estados.