A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo abriu o cadastro para o recebimento das doses que sobram nos frascos. Esse cadastro funciona como a xepa da vacina, já que são as sobras que não podem guardadas.
Atualmente a prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde está vacinando as pessoas com comorbidades, deficiência permanente, trabalhadores de diversas áreas, moradores de rua, gestantes e puérperas com comorbidades.
Porém, ao usar um frasco da vacina da COVID é necessário aplicar todas as dez doses que há. Isso ocorre porque, depois de aberto não é permitido ser guardada. Guardar vacinas já abertas corre o risco da mesma perder a validade e sua funcionalidade.
Sendo assim, para cada frasco da vacina é preciso ter dez pessoas aptas para receber a dose do imunizante. Porém, há postos de saúde que não têm mais esse quantitativo de pessoas pertencentes aos grupos prioritários.
Sendo assim, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo criou um cadastro para a xepa da vacina. O intuito é completar a quantidade de pessoas para que a vacina não seja desperdiçada. O nome “xepa” é referência às sobras das feiras de alimentos.
Poderá se cadastrar para a xepa da vacina os profissionais da saúde maiores de 18 anos e pessoas com comorbidades maiores de 18 anos. Só serão aceitos moradores que residem no município e que fazem parte da unidade básica de saúde que está disponibilizando a dose.
Cadastro xepa da vacina
O cadastro é feito no posto de saúde, precisando apresentar comprovante de residência e comprovação que garanta a participação de um dos grupos contemplados.
Sendo assim, para pessoas com comorbidades será preciso levar um documento de identificação e um atestado médico que comprove a comorbidade.
O atestado deve estar assinado pelo médico e conter o número do CRM. São consideradas comorbidades as doenças cardiovasculares, diabetes, pneumopatias crônicas, cirrose hepática, obesidade mórbida e casos de hipertensão. Caso haja doses disponíveis as unidades de saúde entrará em contato para solicitar a presença.
Grupos prioritários de São Paulo
- Pessoas com 45 anos e mais com comorbidade e com deficiência permanente;
- Trabalhadores de transporte coletivo (motoristas e cobradores);
- Profissionais de Saúde com 30 anos e mais;
- Gestantes e Puérperas (até 45 dias após o parto) com comorbidades (acima de 18 anos);
- Profissionais de Saúde com 42 anos e mais;
- Pessoas com comorbidades com 50 anos e mais;
- Pessoas com Deficiência Permanente beneficiários do BPC com 50 anos e mais;
- Profissionais de Saúde com mais de 18 anos que sejam gestantes e puérperas (até 45 dias pós-parto) e lactantes (até 2 anos);
- Metroviários e ferroviários (área de segurança, manutenção, limpeza e agentes de estação na linha de frente com 47 anos ou mais, além de operadores de trem de todas as idades);
- Pessoas com Síndrome de Down (18 a 59 anos);
- Pacientes em Terapia Renal Substitutiva (18 a 59 anos);
- Pessoas transplantadas imunossuprimidas (18 a 59 anos);
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Profissionais de saúde com 47 anos ou mais;
- Profissionais da Educação com 47 anos ou mais;
- Pessoas em situação de Rua Cadastradas nos Centros de Acolhida;
- Trabalhadores de cemitérios públicos e privados do município de São Paulo;
- Trabalhadores no atendimento direto a vulneráveis da SMADS;
- Trabalhadores no atendimento direto a vulneráveis da SMDHC;
- Pessoas em situação de rua (com mais de 60 anos);
- População indígena vivendo em terras indígenas;
- Quilombolas;
- Pessoas com 18 anos ou mais com deficiência, residentes em Residências Inclusivas (institucionalizadas);
- Pessoas com 60 anos ou mais residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas).