Governo Lula determina fim de ação no INSS a partir de agosto; fila de espera pode ser reduzida

A partir de agosto de 2024, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deixará de adotar o regime de teletrabalho para seus servidores, de acordo com decisão do Governo Lula. 

Governo Lula determina fim de ação no INSS a partir de
agosto; fila de espera pode ser reduzida. (Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)

A decisão tem o objetivo de aprimorar o trabalho presencial na Administração Central do Instituto e requer que cada unidade apresente um plano de desmobilização do trabalho remoto até o dia 22 de julho de 2024. Este plano deve listar todos os servidores e justificar a necessidade de qualquer exceção ao retorno presencial.

A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o INSS, confira.

Decisão

A decisão tem gerado polêmica entre os servidores do INSS. Muitos veem a medida como uma manobra política do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e acreditam que não solucionará os problemas de atendimento do órgão. Os servidores argumentam que o trabalho presencial enfrenta a falta de equipamentos adequados e que seria necessário um investimento significativo para garantir um ambiente de trabalho eficiente.

Além disso, os funcionários destacam que o teletrabalho quase dobrou a produtividade e foi essencial para a redução das filas de espera durante a pandemia de Covid-19. Por isso, estão buscando negociar uma solução que combine os benefícios do home office com a retomada do atendimento presencial.

Greve

A decisão de encerrar o teletrabalho levou a Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social) a notificar o governo sobre uma possível greve a partir de 16 de julho. A paralisação incluirá tanto os trabalhadores presenciais quanto os que estão em home office, o que pode afetar significativamente a liberação de aposentadorias e a análise de auxílio-doença.

 

Yasmin NascimentoYasmin Nascimento
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), com MBA em Digital Strategy também pela Unicap. Com experiência em redação e gestão de redes sociais, a carreira de jornalista começou na redação do Diario de Pernambuco, indo desde estagiária até editora assistente, contribuindo com o conteúdo factual, as redes sociais do jornal e SEO. Além disso, também tem experiência como social media em agências, trabalhando com uma variedade de segmentos e marcas.
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