Cotas do PIS/PASEP permanecem disponíveis; saiba quem tem direito ao saque

Entre 1971 e 1988, os trabalhadores têm a oportunidade de resgatar as cotas do PIS/PASEP, representando uma boa notícia para aqueles que contribuíram nesse período. A seguir, vamos esclarecer o que elas são, quem tem direito e como realizar o resgate. 

Cotas do PIS/PASEP permanecem disponíveis; saiba quem tem direito ao saque
Cotas do PIS/PASEP permanecem disponíveis; saiba quem tem direito ao saque. (Imagem: FDR)

Essas cotas do PIS/PASEP, são uma espécie de “poupança forçada”, assemelhando-se ao FGTS. Durante a vigência do PIS e PASEP, os empregadores e muitos trabalhadores contribuíam para esses fundos.

Com a transição para o FGTS, muitos não sacaram os valores disponíveis, e as cotas ainda podem ser consultadas e sacadas, inclusive por dependentes de trabalhadores falecidos. Confira abaixo, quem tem direito às cotas do PIS/PASEP, como consultá-la e realizar o saque. Acompanhe!

Quem tem direito às cotas do PIS/PASEP?

Atualmente, todos os cidadãos com direito aos valores podem realizar o saque integral. O direito é concedido a cerca de 10,6 milhões de trabalhadores que prestaram serviços com carteira assinada através da iniciativa privada ou como servidor público. 

Lembrando que, em 2019 o Governo Federal autorizou o saque integral das cotas. Anteriormente, o dinheiro poderia ser obtido apenas em circunstâncias específicas, como em aposentadorias e doenças graves. 

A média das cotas do PIS/PASEP é de R$ 2,3 mil, embora o saldo individual a ser resgatado por cada indivíduo dependerá do tempo em que a pessoa trabalhou no prazo mencionado, bem como da remuneração obtida na época. 

Saques de até R$ 3 mil podem ser realizados em qualquer agência da Caixa Econômica, correspondentes Caixa Aqui ou Casas Lotéricas por todo o país. Para o procedimento, o trabalhador deve levar seu Cartão Cidadão e um documento original de identificação. Saques maiores que o valor indicado devem ser realizados nas agências com documentos originais do processo.

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Consulta das cotas do PIS/PASEP

Confira seu direito às cotas do PIS/PASEP identificando o fundo de garantia ao qual esteve vinculado. Acesse os portais da Caixa Econômica Federal (para o PIS) ou do Banco do Brasil (para o PASEP) e utilize as ferramentas disponíveis, informando seu CPF e/ou número do PIS/PASEP. 

Consulte os valores também pelo aplicativo do FGTS no seu celular. Siga os passos indicados para acessar e verificar o saldo das cotas.

  1. Abra o aplicativo do FGTS.
  2. Selecione “Outras Situações de Saques”.
  3. Clique em “PIS/PASEP”, escolhendo a modalidade para trabalhadores ou para trabalhadores já falecidos.
  4. Consulte os valores e verifique a possibilidade de resgate.

Para o PIS, destinado a trabalhadores do setor privado, é necessário dirigir-se a uma agência da Caixa Econômica Federal com um documento de identificação e o número do PIS.

Já para o PASEP, voltado para servidores públicos, é preciso comparecer a uma agência do Banco do Brasil com um documento de identificação e o número do PASEP. A instituição bancária realizará a verificação do seu direito e, se tudo estiver em conformidade, será possível solicitar o saque das cotas.

Saque das cotas do PIS/PASEP

PIS

  1. Dirija-se a uma agência da Caixa Econômica Federal.
  2. Leve um documento de identificação e o número do PIS.
  3. Informe ao atendente que deseja realizar o resgate das cotas.
  4. O atendente realizará a verificação do seu direito e, se tudo estiver em conformidade, você poderá solicitar o saque das cotas.

PASEP

  1. Compareça a uma agência do Banco do Brasil.
  2. Leve um documento de identificação e o número do PASEP.
  3. Informe ao atendente que deseja realizar o resgate das cotas.
  4. O atendente realizará a verificação do seu direito e, se tudo estiver em conformidade, você poderá solicitar o saque das cotas.
Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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