Relançado pelo Governo Federal neste ano, o programa Minha Casa Minha Vida promove o acesso facilitado a financiamentos imobiliários. Para tal, a iniciativa oferece juros baixos, parcelamento prolongado e subsídio. A partir deste agora, novos beneficiários poderão aproveitar a oportunidade de adquirir a casa própria de forma facilitada.
Ao ser relançado, o programa ganhou novas regras. De acordo com o Governo Federal, o objetivo é expandir a população que pode ser potencialmente beneficiada pela iniciativa. Essas mudanças deverão ajudar o Governo Lula a cumprir sua meta de realizar a entrega de 2 milhões de moradias até 2028.
Quem pode fazer parte do Minha Casa Minha Vida?
O programa passou a contar com três faixas de renda de beneficiários, que variam de acordo com a renda mensal de cada família. Além disso, as regras também são diferentes de acordo com a localidade onde o imóvel será financiado. Confira:
Área Urbana
- Faixa 1 – destinada a famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640, o que equivale a dois salários mínimos
- Faixa 2 – destinada a famílias que possuem renda de até R$ 4,4 mil
- Faixa 3 – atende famílias que possuem renda de, no máximo, R$ 8 mil
Áreas rurais
- Faixa 1 – abrange famílias que possuem renda anual de até R$ 31.680,00
- Faixa 2 – atende famílias que ganham, anualmente, até R$ 52.800,00
- Faixa 3 – atende famílias com renda anual de até R$ 96 mil
Vale destacar que o cálculo da renda do futuro beneficiário não leva em consideração benefícios temporários de natureza indenizatória, assistencial ou previdenciária. São alguns deles:
- Auxílio-doença
- Auxílio-acidente
- Seguro-desemprego
- Bolsa Família
- Benefício de Prestação Continuada (BPC)
Além disso, o Governo Federal estabeleceu que alguns brasileiros terão prioridade ao solicitar o financiamento. Saiba quais são:
- famílias em que a mulher é responsável pelo lar
- famílias que tem entre seus membros pessoas com deficiência, idosos, crianças ou adolescentes e com câncer ou doença rara crônica degenerativa
- famílias que vivem em situação de risco ou vulnerabilidade social e
- famílias que perderam a moradia após serem afetadas por desastres naturais
- famílias que precisaram se deslocar de forma involuntário em razão de obras públicas federais
- famílias que vivem em situação de rua
- mulheres vítimas de violência doméstica e familiar
- famílias que residem em área de risco
- povos tradicionais e quilombolas