Merenda escolar vai beneficiar famílias de baixa renda de forma inédita

A realidade de milhões de crianças e adolescentes que vivem em situação de baixa renda é ter nas escolas a sua principal refeição do dia. Por isso a merenda escolar é tão importante e oferecida de forma obrigatória, com acompanhamento nutricional. Em breve as famílias pobres poderão se beneficiar desse cardápio.

Famílias de baixa renda serão contempladas com os excedentes de merenda escolar
Merenda escolar vai beneficiar famílias de baixa renda de forma inédita (Imagem FDR)

Foi apresentado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 1762/23, em que prevê o repasse de merenda escolar excedentes, quer dizer, que sobrou, para beneficiar as famílias de baixa renda. O projeto foi acrescentado à Lei 11.947/09, que trata do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Como funcionará a liberação de merenda escolar para as famílias pobres

  • A ideia é distribuir a comida que já foi preparada na escola, mas que não foi consumida por todos os alunos. Todos os dias a merenda escolar é preparada com base no número de estudantes matriculados, mas nem todos escolhem se alimentar no local. Embora hajam aqueles que repetem o prato de comida, o alimento ainda sobra.
  • O projeto propõe adotar um sistema de logística que seja rápido, a fim de evitar que a refeição seja perdida. Também foi estipulado que sejam adotadas medidas de higiene, evitando contaminação da comida que será preparada nas escolas.
  • Deputado Raimundo Santos (PSD-PA) é o autor do projeto, ele defende que atualmente são perdidas refeições da merenda escolar porque nem todos os alunos escolhem se alimentar na escola. E que sensibilizar os parlamentares a dar um outro destino ao alimento.
  • Seria permitido que essa comida seja consumida por quem não condições financeiras de prepara-la, preservando então o prazo de validade dos alimentos. “Geralmente, um grande volume de alimentos comestíveis é perdido ou desperdiçado todos os dias”, disse o parlamentar.
  • O excedente da merenda escolar seria destinada as famílias dos próprios alunos, quer dizer, em uma conversa com a comunidade os pais e familiares próximos dos estudantes matriculados na escola pública seriam convidados a receber as refeições que não foram consumidas. Tudo dependeria de logística para conseguir acolher essas famílias na escola.
  • A proposta ainda está em tramitação na Câmara dos Deputados, e o próximo passo é passar pela análise das comissões de Educação; de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania em caráter conclusivo.

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Lila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]