O Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, não negou que a fila de espera do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é o maior desafio do Instituto hoje. Durante a sua participação em uma audiência na Câmara dos Deputados, na quinta-feira (20), o ministro fez promessas animadoras para esta questão.
Há quase dois meses o governo lançou um programa para enfrentamento da fila de espera do INSS. Neste mês o programa se tornou um projeto de lei e deve ser votado pelo Congresso Nacional o quanto antes, a fim de que se torne uma medida permanente no país. E então consiga diminuir os dados.
Os dados mais recentes divulgado pelo Portal da Transparência Previdenciário em 28 de agosto, mostram que o número de pedidos parados está em 1,691 milhão, queda de 5,7% em comparação ao mês de junho. Número longe do que se esperava para conseguir chegar a um patamar considerado “normal”.
Do total de requerimentos, quase 600 mil dependem de perícia médica, ou seja, são benefícios pagos por incapacidade. Como o auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente, ou BPC (Benefício de Prestação Continuada). Para estas pessoas o prazo de resposta do INSS deve ser de 45 dias.
Acontece que, segundo a imprensa nacional, há pessoas esperando mais de 180 dias para ter algum tipo de avanço no seu requerimento. E enquanto o salário do INSS não é pago, elas continuam afastadas do seu trabalho e ficam sem nenhuma fonte de renda.
Ministro promete diminuir fila do INSS
Durante a participação em audiência na Câmara dos Deputados em 20 de setembro, o ministro da Previdência Social prometeu que a fila de espera do INSS vai cair até o final do ano. Ele disse, porém, que enquanto novos pedidos são respondidos, mas requerimentos chegam para análise.
“Neste mês de agosto, mais de 1 milhão de brasileiros entraram com algum pedido dentro do INSS e da Previdência Social (…) É um recorde na nossa história“, disse Lupi.
A presença de Lupi na Câmara foi solicitada para prestar informações sobre mudanças no consignado. Mas, na ocasião, o ministro trouxe uma nova promessa.
“Nossa programação, intensão, trabalho e esforço é para que, até o final de dezembro, nós consigamos enquadrar todas essas solicitações e pedidos no prazo máximo permitido por lei, que é de 45 dias”, prometeu o ministro.