Produtos MAIS CAROS nas prateleira dos mercados surpreendem com o AUMENTO da vez

Uma série de reajustes enfrentados pelos consumidores brasileiros têm influenciado no consumo de diversos alimentos no país, que estão mais caros. Recentemente, um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destacou um desses aumentos.

Produtos MAIS CAROS nas prateleira dos mercados; Saiba qual foi o AUMENTO da vez
Produtos MAIS CAROS nas prateleira dos mercados; Saiba qual foi o AUMENTO da vez. (Imagem: FDR)

De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, um dos itens que sofreram maior reajuste no Brasil durante o mês de agosto foram os sucos de fruta, que ficaram cerca de 10% mais caros.

Outro destaque é a laranja pera, que sofreu um aumento médio de 9% no último mês, enquanto a laranja lima encareceu 17% no mesmo período.

Essa alta tem afetado a indústria de produção de sucos do Brasil. De acordo com um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (CEPEA-USP), o preço da laranja comprada pela indústria avançou 16,6% neste mês de setembro.

Porque os produtos estão mais caros?

Uma diminuição da oferta do item tem levado ao encarecimento do produto. Essa escassez no mercado nacional é causada tanto pelas mudanças climáticas quanto pela proliferação de uma nova doença nas plantações.

Chamada de “greening“, a praga é causada por um fungo que infecta as plantas cítricas. Como ainda não existe cura para a doença, ela tem afetado a produtividade dos pomares brasileiros. Além de diminuir a produção, a qualidade da fruta também é impactada.

A praga já foi enfrentada no Brasil em outros momentos e agora parece estar mais resistente aos agrotóxicos que costumam ser utilizados em seu combate. Dessa forma, o país enfrenta uma maior dificuldade para contornar o problema que também tem atingido outros países como Estados Unidos e México, por exemplo.

A questão é agravada por aqui já que o Brasil é o maior produtor mundial de sucos de laranja. Desde a chegada da praga, o país passou a sofrer com uma queda no seu estoque do suco natural, que chegou ao menor nível neste mês.

Neste momento, as reservas são de cerca de 84 mil toneladas do produto, o que representa uma diminuição de 40% no comparativo com o mesmo período de 2022. A expectativa agora é que uma solução para a questão seja encontrada, permitindo assim um reabastecimento do produto.

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Danielle Santana
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco, já atuou como repórter no Jornal do Commercio, Diario de Pernambuco e Folha de Pernambuco. Nos locais, acumulou experiência nas editorias de economia, cotidiano e redes sociais. Possuí experiência ainda como assessora de imprensa.