Conta de luz MAIS CARA! Inflação AUMENTA e prejudica o bolso dos brasileiros

A conta de luz mais cara refletiu diretamente no aumento da inflação no mês de agosto desse ano. O serviço de energia elétrica ficou quase 5% mais caro em todo o país e acabou pesando no bolso dos brasileiros. Por outro lado, alguns segmentos da economia apresentam queda.

Conta de luz MAIS CARA! Inflação AUMENTA e prejudica o bolso dos brasileiros
Conta de luz MAIS CARA! Inflação AUMENTA e prejudica o bolso dos brasileiros (Imagem: Montagem/FDR)

Na última terça-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou importantes dados. Segundo o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve um aumento de 0,23% nesse último mês de agosto. A conta de luz mais cara é um dos fatores que influenciou nesse aumento.

Em julho desse ano, o IPCA foi fechado em 0,12%. O documento ainda informou que esse indicador acumula uma taxa de 3,23% ao ano.

Para esse ano o Banco Central do Brasil tem meta de deflação de 1,75% a 4,75%.

Aumento da conta de luz

Os dados divulgados pelo IBGE mostram que seis dos nove grupos que influencia o IPCA sofreram aumento. O maior foi registrado no grupo Habitação (1,11%), é justamente nele que está inserida a energia elétrica residencial. A alta na conta de luz residencial foi de 4,59% em todo país.

Essa elevação do preço tem relação direta com o fim da incorporação do bônus de Itaipu. Para o mês de julho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) havia anunciado R$ 405,4 milhões em bônus.

“[O saldo positivo de Itaipu] foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e não está mais presente em agosto”, afirma o pesquisador do IBGE André Almeida.

Em maio desse ano diversos senadores já cobravam explicações da ANEEL sobre os aumentos nas contas de luz aprovados em diversos estados.

Inflação do mês de agosto

Não foi apenas a conta de luz que influenciou a inflação do mês passado; outros grupos também carregam essa responsabilidade: saúde e cuidados pessoais (0,58%) e transportes (0,34%).

Enquanto isso, outros grupos continuam apresentando queda:

  • Alimentos (0,85%)
  • Educação (0,69%)
  • Vestuário (0,54%)
  • Despesas pessoais (0,38%)
  • Comunicação (-0,09%)
  • Artigos de residência (-0,04%)

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.