TAXAÇÃO nas compras internacionais é definida com valor assustador

O momento mais temido pelos compradores online de plantão chegou. O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), traz novidades sobre a taxação nas compras internacionais. Uma alíquota fixa foi definida para todas as unidades federativas.

TAXAÇÃO nas compras internacionais é definida com valor assustador
TAXAÇÃO nas compras internacionais é definida com valor assustador. (Imagem: FDR)

A taxação nas compras internacionais contará com uma alíquota unificada de 17%. O percentual está diretamente vinculado ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Contudo, a medida ainda precisa receber o aval do Governo Federal para entrar em vigor. 

O ICMS é o principal imposto que compõe a taxação nas compras internacionais. Hoje, consumidores de grandes plataformas como Shein, AliExpress e Shopee chegam a pagar até três vezes o valor da compra ou mais somente em tributos quando os produtos chegam na alfândega brasileira.

Atualmente, cada Estado brasileiro faz uma taxação nas compras internacionais com alíquotas distintas de ICMS. A variante vai além da localidade, também leva em consideração o tipo de produto, como roupas, eletrônicos, perfumes, etc. Atualmente, o percentual máximo para este tributo é de 37%. 

Em contrapartida, a taxa de 17% é a menor alíquota modal já utilizada pelos Estados. De acordo com os entes federados, o número foi escolhido a partir de um acordo político. A decisão foi tomada no dia 30 de maio e já encaminhada ao Ministério da Fazenda. 

Agora, a nova alíquota de taxação nas compras internacionais será debatida e analisada pelo Governo Federal. Para que passe a vigorar, deve ser aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), chefiado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. 

Como funcionará a taxação nas compras internacionais?

A proposta do Ministério da Fazenda para a taxação nas compras internacionais é criar uma plataforma digital de cobrança. O canal será responsável pela incidência tanto do imposto federal de importação, quanto do ICMS estadual. Logo, a unificação do tributo promete facilitar este processo. 

Atualmente, costuma haver uma variação nas alíquotas cobradas que parte de 7%, podendo chegar a 37%, inclusive, no mesmo Estado dependendo da categoria da compra.

Até agora, plataformas como Shein, Shopee e AliExpress vinham pagando os tributos. Logo, a incidência de uma alíquota de 17% torna os produtos mais caros na visão do consumidor. 

A expectativa interna no Ministério da Fazenda é que a medida seja concluída e assinada depois do feriado de Corpus Christi. A pasta ainda acerta com os Correios os últimos detalhes do conjunto de ações.

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.