- Saiba os detalhes deste saque extra especial
- Entenda mais sobre o que causou a tragédia no Rio Grande do Sul e Santa Catarina
Receber um dinheiro extra em momentos inesperados é algo sempre bem-vindo. Diante dos estragos causados nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que foram atingidos por um ciclone extratropical, uma parte da população poderá contar com um saque extra. Veja os detalhes.
Várias cidades de ambos os estados foram atingidos por fortes tempestades e rajadas de vento que provocaram vários transtornos para a população e ainda 27 mortes.
Pensando nestas pessoas, o Governo Federal decidiu ofertar um saque para as pessoas atingidas.
Ciclone extratropical é um fenômeno meteorológico caracterizado por fortes tempestades e ventos, que faz parte de uma família maior de fenômenos meteorológicos, a família dos ciclones.
Governo libera saque especial
A situação caótica nos dois estados está sendo acompanhada de perto pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
Diante desta situação crítica, o ministério resolveu adotar várias medidas para auxiliar a população. Entre elas está a antecipação do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que tem o valor de R$1.320.
Caso o beneficiário do BPC desejar antecipar outra parcela, será possível pagar em até 36 vezes sem juros.
Fora isso, também será unificado pelo MDS os pagamentos do Bolsa Família. A partir desta unificação, os beneficiários do programa no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina vão por fazer o saque no primeiro dia do calendário oficial, que cai em 18/9.
Também serão dadas pelo governo cestas básicas e recursos para a rede de assistência social que presta apoio à população atingida.
Será liberado ainda recurso do Fomento Rural para os pequenos agricultores que perderam asua produção. O valor do repasse será de R$ 4,6 mil.
Por fim, o Ministério prorrogou os prazos para as atualizações cadastrais do Bolsa Família para os beneficiários que precisam fazer Averiguação Cadastral e Revisão Cadastral nas cidades afetadas.
Entenda o que aconteceu
Nesta semana, o Rio Grande do Sul está passando por uma situação preocupante depois da passagem de um ciclone extratropical que devastou várias regiões do estado.
Segundo informações atualizados das autoridades estaduais, o número de desaparecidos cresceu de forma significativa, subindo de 25 para 46, ao passo que o número de mortes segue em 41.
Os problemas provocados pelo ciclone impactaram a vida de cerca de 10 mil pessoas, que estão desalojadas. No total, o número de pessoas afetadas pelo ciclone passa de 135 mil.
Os estragos causados pelo fenômeno atingiram 85 municípios do estado. Neste momento, 3.046 pessoas estão desabrigadas e 7.781 desalojadas, ao passo que 73 pessoas ficaram feridas por conta às condições climáticas adversas.
Diante do impacto da passagem do ciclone, o governo estadual decretou estado de calamidade pública nos municípios afetados.
Ciclone extratropical
Estes ciclones são chamados de “extratropicais” porque se formam quase que exclusivamente fora das regiões tropicais, e também por se originarem de massas de ar de origem não-tropical.
Estes sistemas também são chamados de “ciclones” devido à sua natureza ciclônica. No Hemisfério norte, os ciclones extratropicais giram em sentido anti-horário e, no Hemisfério sul, giram em sentido horário.
Dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones extratropicais recebem outras designações, tais como ciclone de médias latitudes, depressão extratropical, baixa extratropical, ciclone frontal, baixa não-tropical e, em casos específicos, ciclone pós-tropical.
A maioria dos ciclones extratropicais produz ventos fortes e chuvas moderadas a torrenciais. Assim como o ciclone tropical, intensos ciclones extratropicais também são capazes de causar a maré de tempestade, uma elevação do nível do mar associada ao sistema.
Dependendo da intensidade do sistema, estes fatores secundários podem provocar tantos estragos quanto o próprio ciclone.
Os ciclones extratropicais formam-se em massas atmosféricas com alta instabilidade meteorológica e perdem a sua força quando se tornam barotrópicos, ou seja, quando as diferenças de temperatura ocorrem juntamente com as diferenças de pressão.
Algumas regiões costeiras são frequentemente afetadas por ciclones extratropicais, embora alguns sistemas particularmente intensos possam causar tanta destruição quanto um ciclone tropical.