Pessoas que utilizaram o FIES devem ficar atentos aos próximos meses, pois, uma grande novidade deve ser lançada. Programa financia cursos de nível superior, mas, apresenta alto índice de inadimplência. Saiba mais!
![Tem dívidas no FIES? Governo faz comunicado IMPORTANTE](https://fdr.com.br/wp-content/uploads/2020/07/fies-750x422.png)
As pessoas em inadimplência no FIES acumulam dívidas que somam mais de R$ 11 milhões. Isso mesmo, o valor é altíssimo e têm preocupado bastante o Governo Federal, prova disso é que algumas ações devem ser lançadas em breve para ajudar os usuários nessa situação.
Para o ministro da Educação, Camilo Santana, o programa “perdeu seu papel social”; e agora serve mais como um instrumento financeiro. Para retomar essa finalidade perdida, algumas mudanças devem ser adotadas em breve.
Mudanças no FIES
A primeira grande alteração feita no Fundo de Financiamento Estudantil deve ser em relação à renegociação de dívidas no programa estudantil.
O ministro informou durante entrevista que é necessário alinhas FIES Social com outros ministérios, como o da Fazenda.
Essa renegociação deve estar disponível a todos os usuários do programa com parcelas em atraso.
Vale lembrar que recentemente o Ministério da Educação solicitou que o INSS e a Receita Federal fizessem o rastreamento dos estudantes inadimplentes. O Governo tem demonstrado preocupação com a condição dos usuários do programa.
Além disso, o Fundo de Financiamento Estudantil deve passar a financiar 100% dos cursos de graduação.
Atualmente é muito difícil o estudante conseguir financiar todo o valor da mensalidade
“Nós vamos em breve lançar um novo FIES Social que vai garantir, por exemplo, financiamento de 100% do curso, que antes não podia, hoje não pode...Garantir também que só tenha acesso ao Fies quem faça o exame do ENEM, são questões que nós estamos tentando reorganizar”, acrescentou Camilo Santana.
No ano passado o valor máximo do financiamento do FIES foi ampliado, para o curso de medicina o valor máximo do semestre agora é de R$ 52.805,66. Para os demais cursos, o teto financiável é de R$ 42.983,70 por semestre.
A renda familiar máxima, 3 salários mínimos por pessoa, não deve ser alterada nessas atualizações.
Vale lembrar que quanto menor a renda familiar bruta mensal, menor são os juros cobrados. Inclusive, há possibilidade de taxa zero.
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