Drex vai ter custos? Entenda como o lançamento do Banco Central vai funcionar na prática

O Real Digital, que já tem até nome, Drex, ela vai trazer modernidade ao sistema financeiro brasileiro. A moeda só vai ser disponibilizada pelo Banco Central no próximo ano, mas, você pode conhecê-la a partir de agora!

Drex vai ter custos? Entenda como o lançamento do Banco Central vai funcionar na prática
Drex vai ter custos? Entenda como o lançamento do Banco Central vai funcionar na prática (Imagem FDR)

Recentemente o Banco Central divulgou o nome do Real Digital, por sinal, isso foi até motivo de piada. O Drex está sendo desenvolvido pelo BC para trazer mais praticidade, rapidez e menor custo para a vida dos brasileiros. Enquanto ela não é disponibilizada, você já conhece melhor e se prepara para a sua chegada.

“O Drex vai trazer mais rapidez, praticidade e menor custo para várias transações contratuais e financeiras que fazemos hoje”, explica Maurício Moura, diretor de relacionamento, cidadania e supervisão de conduta do Banco Central.

Como vai funcionar o Drex?

Antes de tudo, você precisa entender que o Drex é a representação do Real físico, da cédula mesmo. Inclusive, ele deve seguir a mesma cotação que o Real utiliza.

O Banco Central prepara um sistema que deve trazer mais segurança a quem compra e quem vende, inclusive, ele poderá ser utilizado para grandes compras.

Por exemplo, na compra de um carro, é comum que o comprador tenha medo de fazer o pagamento e não receber o veículo; enquanto o vendedor tem receio de entregar o item e não receber.

Com a função de programabilidade do Drex, se um dos dois não cumprir com sua parte, o acordo de compra e venda é desfeito.

Outro ponto importante é o custo do Drex, que está relacionado ao serviço financeiro que for prestado pela instituição, o Banco Central não definiu uma taxa fixa sobre a moeda virtual.

Com a competitividade do mercado, o BC acredita que ele poderá ter um baixo custo ou até mesmo ser gratuito. É possível que o Drex siga o exemplo do PIX, que não é taxado na maior parte dos casos. As situações em que há cobranças no PIX são:

  • Transferências em conta de uso exclusivamente comercial;
  • Transferências via QR Code dinâmico;
  • Transferências feitas por pessoas jurídicas usando QR Code;
  • Transferências de pessoas físicas que recebem mais de 30 operações via PIX por mês;

Mais informações devem ser divulgadas pelo BC em breve.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.