A Receita está efetuando os pagamentos da restituição do Imposto de Renda desde o fim de maio. Até o momento já foram pagos três dos cinco lotes. Mas se você ainda não recebeu, isto significa que sua declaração caiu na malha fina? Entenda tudo aqui.
É importante esclarecer que a Receita organiza uma lista de prioridades para pagar as restituições. Recebem primeiro aqueles contribuintes que possuem prioridade legal.
Não recebi minha restituição ainda! Será que caí na malha fina?
Diante desta lista de prioridades, demorar para receber a restituição não significa necessariamente que sua declaração caiu na malha fina.
A Receita dá prioridade para:
- Idosos acima de 80 anos;
- Idosos com idade igual ou superior a 60 anos;
- Contribuintes com alguma deficiência;
- Contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
- Contribuintes que usaram declaração pré-preenchida ou optaram por receber a restituição por PIX.
Mas, caso tenha essa dúvida, o contribuinte consegue fazer a consulta através do site oficial da Receita Federal. Por lá, o cidadão fica sabendo se receberá sua restituição ou se precisa corrigir alguma informação declarada.
Como saber se minha declaração caiu na malha fina
Para fazer esta consulta é bem simples. Basta seguir os passos abaixo:
- Acesse o portal e-CAC;
- Selecione “Meu Imposto de Renda”;
- Clique em “Extrato do Processamento da DIRPF”;
Motivos que levam a declaração para a malha fina
Muitas vezes, a declaração foi parar na malha por um mero detalhe, como um erro no IR ou quando o contribuinte esquece de inserir algum dado. Também é comum erros no momento de declarar gastos médicos, que costumam ser dedutíveis. Independente do erro que tenha cometido, é possível arrumar.
A declaração cai na malha fina quando a receita faz o cruzamento de dados com diversas fontes como: empresas, trabalhadores, médicos, demais prestadores de serviço, etc, e detecta inconsistências. Um indicativo de que o contribuinte pode ter caído na malha fina é quando ele tem restituição a receber e acaba não recebendo.
O ideal é que o contribuinte confira o status da declaração logo após o envio para saber se está tudo certo. Fazendo isso, é possível corrigir o documento através do sistema, através de uma declaração retificadora.
