O Desenrola Brasil começou na última segunda-feira (17) e a negociação da vez são as dívidas com os bancos. Desde então, quem tem alguma pendência com a Caixa Econômica já pode entrar em um acordo para quitar os débitos.
Cerca de 22 mil pessoas já renegociaram R$ 371 milhões em dívidas desde o início do Programa Desenrola Brasil, revelou na quarta-feira (26), a presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano.
Segundo ela, a renegociação tem forte impacto social e beneficia principalmente mulheres. “A maior parte das dívidas renegociadas é de mulheres”, declarou Serrano após participar de cerimônia da criação de um consórcio para o desenvolvimento do real digital, em teste desde março e prevista para estar à disposição da população no fim de 2024.
Ao considerar os 225 mil clientes com dívidas de até R$ 100 que tiveram o nome limpo, o número de pessoas retiradas do cadastro negativo aproxima-se de 250 mil.
Desde o anúncio do Desenrola, o banco prometeu ofertar algumas condições especiais aos seus clientes que desejam renegocias as dívidas. Até o fim do programa, são esperados mais de 13 milhões de brasileiros firmando contratos com a instituição.
Como renegociar dívidas com a Caixa?
O banco informa que, entre as suas condições, estão descontos de até 90% (sem cobrança de IOF) para quitações à vista e o parcelamento de dívidas de 12 a 96 meses.
O banco também está promovendo, simultaneamente, uma campanha própria denominada “Tudo Em Dia Caixa“, com oportunidades de renegociação das dívidas, de pessoas física ou jurídica, com descontos de até 90%.
Os interessados podem:
- Entrar no site da Caixa;
- Contatar o banco pelo WhatsApp no número 0800 104 0104;
- Entrar em contato pelo telefone no 4004 0104 (Capitais e regiões metropolitanas) e 0800 104 0104 (Demais regiões);
- Utilizar o App Caixa Tem (Opção Desenrola Brasil);
- Ou os aplicativos do banco.
Vale destacar, porém, que a medida que limpa o nome dos clientes não significa um perdão das dívidas. O débito continuará existindo, mas os bancos se comprometem, pelo programa, a não usar essa dívida para inserir os correntistas no cadastro negativo.