O Pix chegou para facilitar o dia a dia dos brasileiros e, atualmente, a solução de pagamentos criada pelo Banco Central (BC) já é uma das mais usadas no país. Em constante aprimoramento, a solução de pagamentos criada pelo Banco Central promete mudanças e novidades para a modalidade de pagamento digital.
A facilidade do uso, o não pagamento de taxas pelo consumidor pessoa física, a velocidade da operação e o horário em que fica disponível são as razões para o alto grau de aderência.
Os números mostram que, só no primeiro trimestre deste ano, foram 8,12 bilhões de transações, que movimentaram R$ 3,45 trilhões, uma média mensal de R$ 1,15 trilhão ou de 2,7 bilhões de transações, segundo dados do Banco Central (BC).
Com isso, entre as novidades que estão sendo preparadas, se destacam as modalidades de Pix débito automático, Parcelado, Saque e o internacional (único sem data). A pretensão é que essas novas funcionalidades tenham início entre o segundo semestre de 2023 e 2024.
Pix automático
Esta ferramenta será uma versão aprimorada do débito automático, que atualmente opera na base do convênio entre os bancos e a prestadora de serviços. Através do pagamento automático, o processo será feito de forma direta.
A novidade poderá ser usada para pagamentos de serviços de streaming, de telefone, contas de consumo etc.
Pix parcelado
O Banco Central também está desenvolvendo o novidades para quem gosta de parcelar as compras, com garantia de recebimento para o vendedor. Assim, o consumidor irá finalizar a compra e o vendedor irá se conectar às instituições financeiras que oferecerão a opção de crédito para a finalização da compra.
Pix saque
A modalidade de saque permitirá que todos os clientes de qualquer participante do Pix realizem um saque em um dos pontos que ofertar o serviço. Estabelecimentos comerciais, redes de caixas eletrônicos (ATMs) compartilhados e os próprios participantes do Pix, por meio de seus ATMs próprios, poderão ofertar o serviço.
Pix internacional
Ainda sem muitas informações de como funcionará a modalidade Internacional, o BC diz que tem sido procurado por agentes técnicos de mais de 30 países, inclusive da América do Norte e da América Latina, que querem conhecer a arquitetura do Pix do Brasil. Mas salienta que esta é uma agenda mais complexa.
“Precisa interligar os sistemas de pagamentos de diversos países para ter escala. Tem um projeto do BIS [Banco de Compensações Internacionais] que cria padrões internacionais, com chaves e API, mas será um desafio que teremos que encarar”, conta Yano.