Alguns questionamentos sobre o transporte público no Brasil são feitos de forma recorrente. Como o fato da cobrança alta da passagem intermunicipal ou das linhas urbanas que percorrem um mesmo município. Para alguns passageiros a viagem pode ser totalmente gratuita, porque é um direito garantido por lei. A maior cidade do país, porém, pode testar o passe livre para todos.
O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, solicitou estudos para que seja oferece transporte público gratuito para todos que necessitarem do uso desse meio de transporte. Hoje, de acordo com o pesquisador Daniel Santini, pelo menos 72 municípios brasileiros não cobram nenhuma tarifa para o uso das linhas urbanas. O projeto é chamado de passe livre.
As regras que indicam quem tem direito ao transporte público gratuito pode ser diferente em cada região do país. Mas, na grande maioria o intuito é atingir pessoas vulneráveis, como: idosos, pessoas com deficiência e estudantes. Para todos eles é preciso criar uma carteirinha de identificação no órgão competente naquele município ou estado.
Será por meio dessa carteirinha que o motorista ou cobrador do ônibus poderão identificar que aquele cidadão tem direito a gratuidade. Isso porque, esse documento somente é liberado para quem cumprir com as regras, como ultrapassando o limite de quilometragem entre escola/faculdade e a residência, atingindo a idade que garante o benefício ou fazendo parte da lista de necessidades especiais.
Quando começa o transporte público gratuito em São Paulo?
Para o pesquisador Ricardo Barbosa, coordenador da rede Mobilidade e Periferia, a cidade de São Paulo enfrenta grandes problemas de mobilidade urbana e que dependem de um longo processo para serem enfrentados. Além das linhas de ônibus há trens e metrôs funcionando todos os dias para atender a população, mas frequentemente existem casos de problemas nesses meios de transporte.
Os estudos solicitados pelo prefeito da cidade, prevê que o transporte público gratuito seja oferecido aos paulistas antes das eleições de 2024. No entanto, não há uma confirmação de que isso de fato acontecerá e nem uma previsão sobre quando possivelmente esse benefício começaria. Tudo vai depender da organização dos governantes e dos recursos disponíveis.
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