A volta do carro popular está mais próxima do que o esperado. Isso porque o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), deu um pronunciamento que muda tudo na compra de veículos. A proposta visa a oferta de carros com preços realmente acessíveis para a população.
Apesar de Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, não confirmar a política para redução no preço do carro popular, tudo indica que as coisas tem caminhado para isso.
O ministro afirmou, em recente pronunciamento, que conversou com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e com secretários do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). “Tratamos de reforma tributária e incentivo à indústria“, pontuou.
A ideia do governo federal é reduzir o valor dos carros para algo entre R$ 45 mil e R$ 60 mil. Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a falar sobre o assunto em um discurso. Ele sugeriu apoiar a proposta em críticas aos preços atuais, dizendo que “R$ 90 mil não é popular”.
O retorno deve beneficiar os compradores e também as montadoras e concessionárias, que têm visto queda nas vendas, além das fábricas que já chegaram a suspender a produção por falta de demanda.
Especulações sobre o preço na compra de veículos
Há especulações de que a medida seja anunciada no Dia da Indústria, 30 de maio. Alckmin e representantes de montadoras se reuniram na semana passada para debater parâmetros dos incentivos para venda de “carros populares“, categoria de veículos com motor 1.0. Em conversas com empresários, Alckmin afirma que o setor terá boas notícias em breve.
Porém, o anúncio destas medidas pode acontecer em um evento a ser realizado no próximo dia 25, na sede da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), em São Paulo/SP, em referência ao Dia da Indústria.
Carros mais baratos do mercado
Os carros mais baratos do Brasil atualmente são o Renault Kwid, Fiat Mobi e o Peugeot 208, todos custando R$ 68.990 em valores oficiais. Porém, o consumidor pode achar estes modelos por preços mais baixos, a depender de promoções feitas pelas concessionárias.
As montadoras devem anunciar a adesão ou não ao programa apenas após o lançamento dele. Um dos pedidos das empresas é que o termo ‘carro popular’ seja substituído por ‘carro de entrada’.