Itaú ganha de ‘goleada’ do Bradesco e do Santander neste aspecto

Os últimos balanços divulgados pelos bancos indicam que eles vêm mostrando um crescimento generalizado em alguns aspectos. Porém, já há alguns trimestres, o Itaú vem destoando positivamente entre os grandes bancos privados do país. Confira as razões.

Itaú ganha de 'goleada' do Bradesco e do Santander neste aspecto
Itaú ganha de ‘goleada’ do Bradesco e do Santander neste aspecto. (Imagem: FDR)

O Itaú Unibanco divulgou recentemente um resultado líquido de R$ 8,4 bilhões no primeiro trimestre, o melhor desempenho da sua história para o período, com avanço de 14,6% em relação aos primeiros três meses de 2022.

Pela primeira vez, o resultado do banco superou os dois principais rivais privados. Bradesco (R$ 4,280 bilhões) e Santander (R$ 2,140 bilhões) tiveram um lucro combinado de R$ 6,420 bilhões. Maior banco do país fica dentro das expectativas de resultado, mas surpreende no controle da inadimplência.

O resultado do banco Itaú foi o segundo maior de um banco listado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em toda a série histórica, ficando atrás apenas da performance do Banco do Brasil no último trimestre do ano passado, de R$ 8,6 bilhões.

Situação do Itaú comparado a outros bancos

Bradesco e Santander passam por um momento difícil desde meados do ano passado, com a inadimplência subindo mais que nos rivais, já que eles são mais expostos a classes de rendas mais baixas. Além disso, em ambos os casos a margem com o mercado vem sendo afetada pelo aumento dos juros.

Já o Itaú e o Banco do Brasil têm uma clientela de mais alta renda, sendo que o banco privado ainda tem registrado bons resultados nas suas operações no restante da América Latina, enquanto a instituição pública se fortalece com sua forte carteira no agronegócio.

“Já vínhamos antecipando há alguns trimestres que o atraso acima de 90 dias se estabilizaria justamente agora, o que mostra que a nossa capacidade de gestão de crédito – com utilização constante de dados – tem mostrado resultado não só pela qualidade dos números mas também pela previsibilidade”, disse o CEO do banco, Milton Maluhy Filho.

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