Salário mínimo pode chegar ao valor de R$ 1.550 e trabalhadores comemoram

Uma novidade para o bolso dos trabalhadores! O salário mínimo pode chegar a R$ 1.550, segundo informações do Governo do Estado de São Paulo (SP), Tarcísio de Freitas. O novo valor se refere a um ajuste no piso salarial estadual, que deve sair da casa dos atuais R$ 1.284. 

Salário mínimo pode chegar ao valor de R$ 1.550 e trabalhadores comemoram
Salário mínimo pode chegar ao valor de R$ 1.550 e trabalhadores comemoram. (Imagem: FDR)

O aumento no salário mínimo estadual será de 20,7%, direcionado a todas as faixas conforme estabelecido na proposta. No entanto, o texto ainda será submetido à apreciação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O próprio governador mencionou a intenção de entregar o documento pessoalmente à sede do Poder Legislativo

É importante explicar que o sistema de pagamentos paulista trabalha de uma maneira um pouco diferente do formato estabelecido pelo Governo Federal. Após o segundo reajuste anual, o salário mínimo nacional passou de R$ 1.302 para R$ 1.320. A quantia é superior à remuneração oferecida pela unidade federativa mais rica do país. 

A proposta sugere que o Governo de SP pague um salário mínimo de R$ 1.284 para a faixa mais baixa e de R$ 1.306 para a faixa mais alta. Caso o reajuste seja aprovado, os novos percentuais serão de:

  • 20,7% para a primeira faixa;
  • 18,7% para a segunda faixa.

O aumento de 20,7% equivale a quatro vezes o valor medido pela inflação do ano passado, fixada em 4,65%, segundo estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Se a proposta do governador for aprovada e todas as faixas passarem a receber um salário mínimo de R$ 1.550, o piso salarial paulista será 8,9% maior que o nacional. 

Salário mínimo nacional

O salário mínimo passou de R$ 1.302 para R$ 1.320. É importante reforçar que o reajuste é uma prática anual, oficializada sempre no primeiro dia de cada ano. A base salarial paga aos cidadãos brasileiros é revista com o objetivo de preservar o poder aquisitivo e assegurar a sobrevivência financeira dos trabalhadores

No entanto, o formato do cálculo passou por algumas mudanças nos últimos anos. Até 2019, dois fatores eram levados em consideração:

  • O Produto Interno Bruto (PIB);
  • A inflação com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Eram considerados os números de ambos os índices referentes ao ano anterior ao do reajuste, neste caso, 2022. No entanto, desde 2020 a inflação passou a ser incluída nas estatísticas de crescimento econômico. Mas ao que parece, a fórmula também deve ser alterada, pois o presidente Lula demonstrou insatisfação com o modelo atual.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.