PIX parcelado ou cartão de crédito: Qual vale mais a pena?

O parcelamento de compras no cartão de crédito é uma prática comum entre os brasileiros. No entanto, uma nova funcionalidade do PIX promete conquistar uma parcela do público que faz compras parceladas: o PIX Parcelado. Conheça mais sobre esta novidade e saiba qual vale mais pena.

PIX parcelado ou cartão de crédito: Qual vale mais a pena?
PIX parcelado ou cartão de crédito: Qual vale mais a pena? (Imagem: Montagem/FDR)

O PIX Parcelado oferecido atualmente é um tipo de empréstimo pessoal que possibilita que o consumidor efetue um pagamento à vista pelo PIX e consiga parcelar o valor.

PIX Parcelado X Parcelamento no cartão

O parcelamento no cartão já é um antigo aliado dos consumidores. O usuário possui um limite de crédito que pode utilizar e efetua suas compras tendo que pagar as parcelas em sua fatura mensal.

O PIX parcelado, por sua vez, funciona atualmente como um empréstimo. É importante dizer que a modalidade não é um mecanismo oficial do Banco Central, mas sim um serviço criado e ofertado por instituições financeiras.

Utilizar esta funcionalidade pode ser vantajosa quando precisamos efetuar um PIX e não temos o dinheiro na conta aquele momento, especialmente quando a transação é para outra pessoa física. 

Não entanto, está facilidade tem um custo que pode encarecer a fatura de seu cartão de crédito caso utilize sem controle. Já o parcelamento no cartão também gera encargos caso a fatura seja paga em atraso pelo titular.

Esta modalidade do PIX já é oferecida por alguns bancos e carteiras digitais como Santander, Mercado Pago e PicPay.

Qual vale mais a pena?

Os especialistas aconselham a cada consumidor que eles avaliem o que melhor se encaixa a realidade dele. Eles alertam para que os consumidores não confundam a modalidade tradicional do PIX com a opção parcelada, que possui custos considerados elevados.

“Apesar da facilidade do parcelamento, que está enraizado na vida financeira do brasileiro, os juros geralmente não compensam. O risco é o consumidor começar a usar o Pix Parcelado como se fosse o Pix normal e somar dívidas e dívidas que não precisariam ser feitas”, explicou ao InfoMoney,  Allan Inácio, professor de finanças da PUC-PR.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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