Consignado do INSS ganha nova taxa de juros que decepciona os aposentados e pensionistas

Após o problema causado com instituições financeiras privadas e estatais, o governo Lula estuda uma nova taxa de juros que pode satisfazer tanto os bancos como os aposentados e pensionistas do INSS. Anúncio de redução já havia sido feito, mas foi desaprovado pela maioria das instituições financeiras. Acompanhe.

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Consignado do INSS ganha nova taxa de juros que decepciona os aposentados e pensionistas (Imagem: FDR)

Na semana passada, o governo Lula aplicou uma redução na taxa de juros para os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A nova taxa, no entanto, não foi bem aceita por bancos e instituições financeiras em geral, que reprovaram a nova medida e desativaram o benefício para este público.

A medida foi reduzir a taxa de juros para 1,7%, fazendo com que bancos particulares como Itaú, Santander, Bradesco e Mercantil do Brasil, por exemplo, alegassem prejuízos nas operações com esta taxa e encerrarem a prestação de serviços para os aposentados e pensionistas.

Até mesmo bancos estatais como Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal também encerraram a disponibilidade de empréstimos consignados após a redução para 1,7%. Até o momento do reajuste, de acordo com o Banco Central, apenas quatro bancos faziam este tipo de serviço à taxas tão baixas.

O ministro da casa civil, Rui Costa, procura solucionar empecilho de uma forma que ainda haja a redução da taxa, mas que seja algo consensual entre a maioria. Algumas reuniões já foram realizadas onde o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Sidney Oliveira, mostrou interesse em resolver a situação.

INSS: vai ou não ter redução?

Até o momento, tudo indica que haverá uma redução, mas nada próximo desta última taxa aplicada de 1,7%. Ao contrário do que o governo esperava, a diminuição acabou prejudicando a população, onde grande parte dos bancos fecharam as operações para os aposentados e pensionistas.

Agora, o governo busca uma alíquota próxima à 2%, preferencialmente abaixo deste valor. Podemos esperar algo entre 1,99% e 2,01%. Desta forma, o governo conseguirá a redução, que era a meta; e os bancos poderão voltar suas operações para os cidadãos. Veremos uma definição ainda esta semana, acompanhe o site. 

Flávio CostaFlávio Costa
Estudante de jornalismo, já atuou na área de assessoria política ao compor o time de comunicação da atual governadora do estado, durante sua campanha eleitoral. Anteriormente, cursou 2 anos no curso de relações internacionais, podendo ampliar sua visão no aspecto macro e micro do cenário nacional e internacional. Fluente em inglês, já atuou como professor de idiomas e também de matemática. Por fim, trabalhou ainda como analista de operações pelo grupo Amazon. Atualmente, dedica-se a universidade e ao portal FDR. Suas redes sociais são @flavioarcosta e flavioarcosta@gmail.com.
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