Dívida bancária: veja possibilidades de renegociação com o menor valor possível

Pontos-chave
  • Entenda a importância de evitar dívidas com bancos
  • Consumidor pode fazer portabilidade para outra instituição
  • Confira dicas de como renegociar sua dívida

Ao longo dos últimos anos, segundo dados do Banco Central e da Confederação Nacional do Comércio, as famílias brasileiras ficaram mais endividadas. Mais de 50% das famílias possuem dívidas decorrentes de cartões de crédito, financiamentos, empréstimos, entre outros motivos. Mas é possível renegociar a dívida com os bancos para evitar dores de cabeça. 

Um padrão único passará a ser adotado para todos os empreendedores do país a partir do mês de abril desse ano. A emissão da nota fiscal no padrão nacional é feita virtualmente através dos serviços informatizados, até então o serviço era disponibilizado pelas próprias prefeituras.
Dívida bancária: veja possibilidades de renegociação com o menor valor possível (Imagem: FDR)

A importância de evitar dívidas com bancos 

É importante tentar ao máximo evitar dívidas com bancos. De forma geral, estas dívidas possuem taxas de juros bastante elevadas, fazendo com que o valor original cresça de forma rápida. Isso pode fazer com que o consumidor se endivide ainda mais e cause uma dificuldade em se livrar do débito.

Os bancos em geral são bastante rígidos quando se trata de cobrança de dívidas. Eles costumam contatar o cliente devedor de forma frequente, o que pode gerar um alto nível de estresse e ansiedade. Não pagar uma dívida bancária pode impactar de maneira significativa a pontuação de crédito do consumidor.

O baixo score pode impedir ou dificultar a contratação de empréstimos futuros, a aprovação de cartões de crédito, entre outras coisas.

Não paguei minha dívida com o banco! E agora?

Quando o cliente não paga o que está devendo, o banco  pode começar a cobrar multas, juros e demais encargos sobre o valor da dívida em atraso. Esses valores podem crescer de maneira significativa em pouco tempo.

A própria instituição irá contatar o cliente para tentar uma renegociação do débito como forma de evitar consequências mais graves. Caso o cliente não pague, o nome dele entrará na lista de inadimplentes do SPC e Serasa. 

As dívidas com bancos caducam?

A resposta é sim. As dívidas bancárias caducam. Em nosso país, segundo o Código Civil, o prazo máximo para que uma dívida prescreva e não possa mais ser cobrada na Justiça é de 5 anos.

No entanto mesmo após este prazo, o banco pode seguir tentando negociar a dívida com o cliente, e o nome do consumidor ainda pode ser incluído no SPC e o Serasa, por exemplo.

Existem também casos em que o prazo de prescrição pode ser interrompido, como em casos onde o devedor reconhece o débito, efetua o pagamento parcial ou quando o credor entra com uma ação judicial.

É possível fazer a portabilidade para outro banco?

Sim! O consumidor pode fazer a portabilidade de sua dívida de uma instituição para outra que oferte melhores condições de pagamento. Vale destacar que nem todas as dívidas podem ser portadas, sendo assim é importante conferir as condições junto ao banco onde a dívida foi contraída.

Como renegociar minhas dívidas 

Antes de mais nada, saiba exatamente o quanto está devendo. Isto faz com que fique mais fácil a apresentação de uma proposta de pagamento. Por isso, vale a pena contatar o credor e pedir o valor da dívida atualizada, incluindo a taxa de juros e todos os encargos envolvidos.

Após saber o tamanho de sua dívida com o banco, o momento agora é o de descobrir quanto é possível reservar todos os meses para pagar essa dívida. Faça uma planilha no computador ou em um caderno para ter uma visão geral de suas finanças. É importante ter o controle de tudo que se ganha, os gastos fixos e os eventuais.

Sempre procure os canais oficiais do agente financeiro em que o crédito foi contratado. Basta se dirigir a sua agência ou usar um dos canais de atendimento. 

Após isso, saiba qual será o abatimento concedido sobre o valor original do débito. Caso vá parcelar a dívida, se atente aos juros para não acabar pagando mais caro no final do prazo. Caso ache que pode pagar à vista, solicite um desconto maior.

Aqui vale uma grande dica: só aceite uma proposta caso realmente possa arcar com ela. Caso tenha dúvidas sobre o cálculo da dívida, não deixe de questionar e não decida nada no impulso. É importante saber se ela cabe no bolso.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.