Plataformas de compras como Shein e Shopee ficaram famosas pelos seus preços baixos e por sua grande disponibilidade de produtos. No entanto, os preços podem acabar subindo caso o governo tome uma decisão. Entenda.
Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, está sendo pressionado para taxar grandes empresas do comércio online, que é justamente o caso da Shein e da Shopee. O Ministro, segundo informações de dentro do governo, ainda não se decidiu sobre o que fará a respeito desta questão, no entanto o tema está entre os que serão debatidos.
Pressão pela taxação
Recentemente, ele recebeu em seu gabinete representantes da Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo (FPME). Eles são deputados federais e senadores da república que solicitam que o Governo Federal comece a taxar empresas como Shein e Shopee rapidamente.
Os parlamentares alegam que estas companhias atuam em um esquema de “contrabando digital”. Na visão dles, estas empresas estariam se aproveitando de supostas brechas na legislação do país para vender produtos sem taxação ou ao menos subfaturados pela internet no Brasil.
Esta lógica também incluiria empresas como Ali Express e Wish. Na visão de parlamentares que conversaram com o ministro Haddad, o Governo precisa fazer algo pois nas atuais condições, empresas como estas estariam tirando clientes de companhias brasileiras simplesmente em decorrência de uma falta de taxação.
Outro lado da história
Neste assunto, existe um movimento contrário a esta taxação. Os consumidores que adquirem produtos nestas plataformas, estão utilizando as redes sociais para pedir que o ministro não aplique esta taxação.
Existe um receio de que esta taxação possa encarecer os produtos oferecidos. “Cobre os impostos dos grandes empresários que todos nós sabemos que sonegam, corte as isenções dos ricos, mas não prejudique o trabalhador que não tem condições de comprar uma blusa de R$ 80 numa loja nacional com seu salário de R$ 1.400″, dizia um dos comentários, segundo o Notícia Concursos.
A taxação que nós queremos é a das grandes fortunas, não das nossas comprinhas de R$ 100″, diz outros comentário. ” Tão querendo acabar com Shein, é? Vocês não iam fazer o pobre feliz de novo?”, reclamava um consumidor.