Ainda posso fazer resgate de dinheiro esquecido? FDR te ensina o passo a passo da consulta

Pontos-chave
  • Cerca de 4,6 milhões de pessoas têm entre R$ 100,01 e R$ 1.000 esquecidos nos bancos;
  • Os saques do dinheiro esquecido tiveram início no dia 7 de março;
  • 38 milhões de pessoas físicas e dois milhões de pessoas jurídicas possuem cerca de R$ 6 bilhões em dinheiro esquecido.

O resgate do dinheiro esquecido no Sistema Valores a Receber (SVR) do Banco Central do Brasil (BCB), voltou a movimentar contas bancárias e gerar expectativas entre os cidadãos. Afinal, quem é que não fica feliz com uma grana extra?

Ainda posso fazer resgate de dinheiro esquecido. FDR te ensina o passo a passo da consulta
Ainda posso fazer resgate de dinheiro esquecido? FDR te ensina o passo a passo da consulta. (Imagem: FDR)

O dinheiro esquecido foi lançado em fevereiro de 2022. No ano em questão, ficou alguns meses na ativa, inclusive, liberando milhares de reais aos cidadãos brasileiros. No entanto, o sistema precisou ser reformulado e, desde então, ficou inativo. 

O Sistema Valores a Receber voltou à ativa no dia 28 de fevereiro. De acordo com a previsão, um total de 38 milhões de pessoas físicas e dois milhões de pessoas jurídicas possuem cerca de R$ 6 bilhões em dinheiro esquecido.

Os saques do dinheiro esquecido tiveram início no dia 7 de março, por meio do portal Valores a Receber. Se por alguma razão, algum cidadão não resgatar a quantia disponível, os recursos permanecerão guardados nas respectivas instituições, até segunda ordem.

Dados recentes mostraram que mais de cinco milhões de brasileiros já se agilizaram para conferir se possuem algum valor a resgatar. Foram exatamente 5.067.914 consultas públicas realizadas. 

Entre elas, 1.348.194 tiveram resultados positivos com algum dinheiro esquecido a resgatar, representando 26,6% do total. Já outros 3.719.720, o equivalente a 73,4%, se decepcionaram ao acessar o portal dos Valores a Receber. Cabe destacar que, se a mesma pessoa realizou duas consultas, o sistema irá contabilizar dois acessos. 

O Banco Central informou que o dinheiro esquecido ficará disponível para saque a partir da próxima terça-feira, 7 de março. Um relatório da entidade financeira sobre valores esquecidos mostra que 643.105 pessoas têm mais de R$ 1.000,01 a sacar.

Os dados também dão conta de que 4,6 milhões de pessoas têm entre R$ 100,01 e R$ 1.000 esquecidos. A maior parcela de beneficiários, no entanto, é de quem tem até R$ 10: estes são, ao todo, 29,2 milhões de pessoas.

Os números são referentes ao total de contas, embora uma pessoa pode ter mais de uma conta aberta com dinheiro esquecido. Os dados divulgados nesta semana pelo Banco Central são referentes a janeiro de 2023.

Confira a quantidade de beneficiários por faixa de valores a receber:

COMO SABER SE TENHO DINHEIRO ESQUECIDO NO BANCO? APRENDA A CONSULTAR O VALOR E COMO SACAR

Como consultar o dinheiro esquecido no Banco Central

O SVR tem disponíveis cerca de R$ 6 bilhões em valores a receber para 38 milhões de CPFs e 2 milhões de CNPJs. O Banco Central ressalta que o único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores para pessoas jurídicas ou físicas, incluindo falecidas, é o https://valoresareceber.bcb.gov.br.

A consulta aos valores esquecidos estava suspensa desde abril de 2022, assim como os saques. Será permitido o saque dos recursos também pelos herdeiros e representantes legais dos falecidos.

Além do retorno do SRV, o BC anunciou mudanças nas consultas e saques para os usuários. Neste último caso, eles começam em 7 de março, a partir das 10h. Veja abaixo.

Prazo de liberação do dinheiro esquecido

Segundo o Banco Central, o prazo de devolução é de até 12 dias úteis, se você solicitou o seu valor pelo SVR, clicando em “Solicitar por aqui“, e indicou uma chave PIX. Em casos diretamente combinados com a instituição financeira correspondente, não há prazo definido.

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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