De onde vem o “dinheiro esquecido”? Entenda como acumular a quantia para saque

Desde o dia 28 de fevereiro quando o Banco Central (BC) anunciou o retorno do Sistema Valores a Receber (SVR) para que a população verifique se tem algum dinheiro esquecido, o sistema se tornou um sucesso. O desejo por uma graninha extra que pode ter ficado abandona e que agora poderia ter uma boa utilidade, é muito grande. Mas, afinal, de onde vem esse dinheiro e como ele ficou esquecido?.

De onde vem o "dinheiro esquecido"? Entenda como acumular a quantia para saque
De onde vem o “dinheiro esquecido”? Entenda como acumular a quantia para saque (Imagem: FDR)

O dinheiro esquecido pode ser resgatado desde 7 de março. Tanto pessoa física, como pessoa jurídica (empresa), e até mesmo valores deixados por pessoa falecida poderão ser recebidos nesse novo lote do SVR. A ideia é que as pessoas possam resgatar a quantia que foi deixada nas contas, e que agora serão devolvidas pelas instituições bancárias.

Na quinta-feira (9) o Banco Central divulgou um balanço sobre os primeiros dias de resgate. O maior valor resgatado por uma pessoa física correspondeu a R$ 306,1 mil. Em relação a pessoas jurídicas, a maior quantia encontrada chegou a R$ 54,5 mil. Desde o início do programa, o maior resgate individual ocorreu na quarta-feira (8), quando uma pessoa física retirou R$ 749,5 mil esquecidos.

Mas, embora os números sejam animadores, nem todo mundo terá a mesma sorte. Isso porque, o BC informou que mais de 643,1 mil, a grande maioria, tem até R$ 10,00 para sacar. O valor exato somente é descoberto ao fazer a consulta no site do SVR informando número do CPF e data de nascimento.

De onde vem o dinheiro esquecido nas contas?

Mas, afinal, como é possível ter dinheiro esquecido no banco e não ter se lembrado disso? A pergunta fica ainda mais significativa quando consideramos os valores altos que foram recebidos por alguns clientes. A origem do dinheiro pode ser descoberta na consulta, em que se informa o valor a ser recebido e de onde ele vem.

Apenas para pessoas falecidas o valor real não é informado, mas sim uma faixa de valor, por exemplo de R$ 10,01 a R$ 100,00. Para entender essa quantia é preciso entrar em contato com a instituição financeira em que o dinheiro esquecido estará disponível.

Essas quantias veem de:

  • Contas que foram encerradas;
  • Consórcios;
  • Tributos que foram cobrados indevidamente.

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Lila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]