O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou a criação de um novo programa social. Desta vez, o foco será voltado no combate à fome das famílias em vulnerabilidade social. A iniciativa será executada a partir de uma parceria entre o Governo Federal e a Prefeitura de Recife.
O programa de combate à fome das famílias em vulnerabilidade será lançado no dia 22 de março, próxima quarta-feira, dia em que Lula cumpre agenda presidencial em Recife. O Ginásio do Geraldão será palco do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
O programa de combate à fome das famílias em vulnerabilidade foi originalmente criado no ano de 2003, durante a gestão passada do Governo Lula. A iniciativa havia sido implementada como uma forma de incentivar a agricultura familiar sustentável através do estímulo ao consumo da produção do respectivo setor, especialmente por meio de compras feitas por órgãos públicos.
A prática também tem o objetivo de contribuir para a formação de estoques públicos. Esta foi uma das maneiras encontradas para evitar a disparada de preços dos principais alimentos, além do incentivo à adoção de hábitos alimentares saudáveis.
“Vamos comprar a preço de mercado os alimentos que vocês produzem e colocá-los na mesa do povo. Os restaurantes universitários, o Exército [Forças Armadas], todos terão que comprar da agricultura familiar”, acrescentou o ministro Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.
Conheça o programa de combate à fome das famílias em vulnerabilidade
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi criado pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, como parte de um conjunto de políticas para combater a fome e a pobreza no Brasil. O objetivo do programa é estimular a agricultura familiar, ao mesmo tempo em que garante o acesso à alimentação para a população mais carente.
O PAA funciona através da compra direta de alimentos da agricultura familiar, por parte do governo, e sua distribuição para as pessoas em situação de insegurança alimentar. Para isso, são estabelecidos convênios entre o governo e os municípios, estados ou organizações da sociedade civil que trabalham com a agricultura familiar.
Os agricultores familiares vendem seus produtos para o governo a preços compatíveis com o mercado local, e o governo se encarrega da distribuição dos alimentos adquiridos. As compras podem ser feitas tanto de forma individual, como por meio de cooperativas ou associações de produtores.