O caso vai longe: Willian Bigode se pronuncia sobre esquema das criptomoedas

Está dando o que falar o caso do suposto golpe financeiro sofrido pelo jogador Gustavo Scarpa através da empresa do ex-jogador do Palmeiras, Willian Bigode. Diante de toda repercussão, Bigode resolveu se pronunciar em suas redes sociais. Veja os detalhes.

Willian Bigode postou um vídeo em suas redes sociais alegando que também foi vítima de um golpe. “Não sou dono e nem sócio da Xland e muito menos golpista. Até porque, eu não peguei o dinheiro de ninguém. Eu sou vítima, até porque até hoje não peguei o meu recurso”, afirmou ele.

Ele resolveu postar este vídeo após a grande repercussão da denúncia feita pelo ex-colega de time, Gustavo Scarpa. O jogador diz ter investido R$ 6 milhões em uma empresa de investimento em criptomoedas. A empresa, Xland, foi apresentada por Willian Bigode, que fez a intermediação   da negociação pela empresa que é sócio, a WLJC. 

Era prometido pela empresa um investimento com rendimento de 5% ao mês e ofertava como segurança um elevado valor em pedras preciosas. O investimento de Scarpa foi efetuado no segundo semestre do ano passado. Fora ele, pelo menos outros dois jogadores também investiram através da empresa de Willian Bigode. Ele ficava com uma porcentagem pelos investimentos que trazia para a Xland,  o que configura o esquema de pirâmide.

A empresa de Willian foi denunciada por estelionato pelos jogadores Myke e Gustavo Scarpa. Na Justiça eles pedem que os valores sejam devolvidos e que as contas de Bigode sejam bloqueadas.

Bigode vem negando todas as acusações e afirmou que também foi vítima do esquema da empresa Xland. Ele explicou que a empresa era parceira da sua e era ela quem fazia a administração dos investimentos. Ele afirma ainda ter investido e perdido R$ 17 milhões.

“O mais doloroso, constrangedor e triste é você ver e ouvir mentiras e calunias. Mas minha equipe de advogados está tomando todas as medidas cabíveis”, afirmou no vídeo em suas redes.

O portal g1 tentou contato com a Xland, mas não conseguiu retorno. O administrador da empresa negou ao Fantástico, da TV Globo, que se tratava de um esquema de pirâmide e disse que os investidores vão ter os valores devolvidos.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.