Jogadores do Palmeiras caem em golpe de quase R$ 11 milhões. Entenda o caso

Dois jogadores do Palmeiras relataram na última semana que foram vítimas de um golpe e perderam uma quantia milionária. Os jogadores são o meia Gustavo Scarpa, que atua neste momento no Nottingham Forrest, da Inglaterra, e Mayke, lateral do Palmeiras. Entenda o que aconteceu.

Eles contaram que perderam um montante de cerca de R$10,4 milhões em investimentos realizados em criptomoedas. Ambos citaram uma empresa do atacante Willian Bigode, do Fluminense, como envolvida no caso, além da Xland Holding Ltda, onde o investimento foi feito.

Através de nota ao GE, Wiliiam afirmou que foi vítima de um golpe e que perdeu R$ 17,5 milhões. Fio determinado pela Justiça de São Paulo o bloqueio de R$ 13 milhões das contas da Xland, dos sócios e da empresta de consultoria de Willian.

Os craques entraram na Justiça na tentativa de reaver os valores que investiram e que deveriam ter sido resgatados em 2023. Eles disseram que tentaram fazer o saque do valor, mas não conseguiram.

Scarpa afirmou, através do boletim de ocorrência, que investiu R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke teria investido R$ 4,083 milhões na empresa Xland Holding Ltda. A empresa prometia um retorno de 3,5% a 5% ao mês.

Os dois disseram à polícia que haviam entrado no negócio após a indicação de Willian Bigode, que jogou no Palmeiras até 2021, e que é proprietário da empresa WLJC Gestão Financeira.

Em seu depoimento para a Polícia, Willian disse que indicou sua empresa para os jogadores. Junto com seus advogados, Bigode contou que, quando jogava no Palmeiras, falou com Scarpa e Mayke sobre os investimentos na Xland e colocou a empresa WLJC (que é sócio) à disposição dos colegas de clube..

Willian alegou que ele e sua empresa também foram vítimas da Xland e que perderam R$ 17,5 milhões. 

Nas duas ações, ambos os jogadores ainda solicitam que ‘seja realizado bloqueio e arresto de valores depositados em contas bancárias, bens móveis e imóveis, ativos financeiros alocados em agências de exchanges de criptomoedas, corretoras de valores, dentre outros bens possíveis e passíveis de penhora em nome das rés’, com objetivo de ‘resguardar o integral cumprimento’ dos valores devidos.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.