Oportunidade ou golpe? Investimento promete devolver 10 vezes o valor aplicado

O PIX foi lançado com o objetivo de agilizar as transferências entre pessoas e empresas, facilitando o dia a dia dos brasileiros. No entanto, a solução de pagamentos criada pelo Banco Central também chamou a atenção de criminosos que não param de criar formas de roubar dinheiro dos usuários. Vamos falar aqui sobre o “PIX Multiplicador”, será que é golpe? 

A resposta é sim! O PIX Multiplicador é um golpe. Os bandidos atuam nas redes sociais e aplicativos de mensagens ofertando transferências via PIX e prometem que vão multiplicar os ganhos de quem entra no esquema.

Uma conversa entre uma vítima que quase caiu no golpe e um bandido foi obtida pelo portal G1. De acordo com o golpista, caso a vítima enviasse um valor através do PIX, ela receberia dez vezes mais.

De início, o golpista mandou uma tabela com valores de transferência e os ganhos. O valor inicial de investimento no golpe é de R$ 70. Desta forma, os bandidos prometem que a vítima irá receber dez vezes mais o valor “investido”, afirmando que a vítima ganharia, em poucos segundos, o valor de R$ 700.

“Trabalho com transferências via PIX diretamente em sua conta. Em cinco a 10 segundos, todos os valores são retirados de contas congeladas ou bloqueadas em nomes de terceiros. Aceitamos pagamentos via PIX ou depósito em casa lotérica. Pagamento via PIX você receberá em cinco a 10 segundinhos no máximo em sua conta”, afirmou o golpista, segundo o g1.

Logo depois, a vítima pergunta se a transferência é confiável e solicita uma garantia. Neste momento, o golpista diz que é policial rodoviário federal.

“Eu sou policial, amigo. Você acha mesmo que irei acabar com a minha carreira por causa disso? Eu faço diversas transferências o dia inteiro. Aqui você não será enganado, amigo”, afirma o criminoso.

Como me proteger deste golpe?

Daniel Monteiro, especialista em segurança da informação, foi procurado pelo G1 e orientou que as pessoas não podem confiar em perfis no Instagram que não sejam institucionais. Ele diz que os golpistas criam um perfil falso nas redes sociais para entrar em contato com as vítimas.

“Esse é um grande ponto. O segundo é não fornecer seus dados bancários, nem os bancos pendem seus dados, né? Então, senha, dígito de verificação do cartão de crédito… se eu proteger meus dados pessoais e não acreditar em perfis que não são institucionais, eu já consigo me proteger bem”, disse ele ao g1.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.