O Governo Lula estuda reduzir de forma temporária a desoneração de impostos federais sobre a gasolina e o etanol. Inicialmente, o tempo de redução seria de dois meses. Aliados temem crescimento na rejeição do Presidente Lula com o aumento dos combustíveis.
Outra possibilidade que está sendo analisada seria aumentar o tributo dos combustíveis de forma gradual. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, porém, ainda não deu o aval definitivo.
São um pouco mais de 115 milhões de veículos em circulação no Brasil. Entre carros, caminhões, motos; a enorme maioria deles tem algo em comum: Abastecimento. Ou seja, possivelmente você sentirá no bolso o aumento ou a redução do valor dos combustíveis em postos.
Enquanto a equipe técnica do Ministério da Fazenda, liderados pelo Ministro Fernando Haddad, optam pela renovação dos impostos; o time político, formado por aliados do Presidente Lula, é favorável à isenção temporária dos impostos.
Nesta vertente, o grupo político deseja atrair o carisma da população brasileira, especialmente aqueles que se enquadram na classe média, e evitar que haja uma reação negativa ligada ao Presidente Lula e o aumento do preço dos combustíveis.
Como será resolvido?
A solução encontrada, até então, é simples: Diálogo. O lado político não deseja causar pavor na população com o aumento dos combustíveis. Uma das apostas do Governo será na renovação do conselho administrativo da Petrobrás, em abril. O conselho ainda é composto por membros indicados pelo último mandatário do país.
A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, falou sobre isso nas redes sociais:
“Isso será possível a partir de abril, quando o Conselho de Administração for renovado, com pessoas comprometidas com a reconstrução da empresa e de seu papel para o país”. “Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”, declarou a presidente do partido.
2022: Um ano terrível para o combustível brasileiro
A gasolina, em 2022, chegou a um patamar histórico. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina chegou a custar em média R$7,39, o litro, no país.
O aumento dos combustíveis no Brasil foi causado principalmente pelo conflito entre Ucrânia e Rússia. O Brasil importa barris de petróleo em dólar, gerando um maior custo para a aquisição. O barril de petróleo chegou a ser avaliado em US$139,38 no mercado mundial, o maior valor em 14 anos.