Combustível mais barato? Governo estuda alternativa para reduzir taxas tributárias

O Governo Federal anunciou a pretensão de retomar a cobrança de um dos principais impostos do sistema tributário brasileiro. O problema é que ele afetará diretamente o bolso do motorista que estava na expectativa sobre um combustível mais barato. 

Combustível mais barato? Governo estuda alternativa para reduzir taxas tributárias
Combustível mais barato? Governo estuda alternativa para reduzir taxas tributárias. (Imagem: FDR)

Trata-se do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), incidente sobre a gasolina, álcool e querosene de avião. O congelamento da respectiva alíquota nos últimos meses, deixou o combustível mais barato nos estados brasileiros. 

A isenção dos tributos federais para o biodiesel, gás natural e gás de cozinha vigorou até o final de 2022. No entanto, a isenção da gasolina e álcool valem somente até o final do mês de fevereiro. Portanto, o combustível mais barato tem prazo de validade.

Por esta razão, o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 194/22, proibiu a fixação de alíquotas do ICMS para combustíveis superiores às operações gerais, ou em aproximadamente, 18%. Até então, os combustíveis pagavam alíquota equivalente às de produtos supérfluos, podendo chegar a mais de 30%.

Petrobras faz reajuste no preço do combustível

No dia 25 de janeiro a Petrobras anunciou um aumento expressivo de 7,47% no preço da gasolina. A alta foi de R$ 0,23 por litro, passando a cobrança de R$ 3,08 para R$ 3,31. Até então, o último reajuste no preço da gasolina ocorreu no dia 6 de dezembro. 

Na época, o percentual aplicado para justificar o aumento por litro foi de R$ 6,1%. É válido considerar que, o combustível passa por uma mistura obrigatória, composta por 73% de gasolina e 27% de etanol anidro. 

A composição é necessária para a comercialização nos postos de combustíveis. Desta forma, a parcela da Petrobras no preço da gasolina será de R$ 2,42 por litro em média.

Destacando sobre a possibilidade de variações no preço final repassado ao consumidor de acordo com a política dos postos de combustíveis. Na oportunidade, a estatal destacou que o aumento no preço da gasolina tem o propósito de acompanhar os valores de referência.

Portanto, acredita ser “coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, ponderou. 

Atualmente, a referência adotada pela Petrobras durante os reajustes dos combustíveis consiste no Preço de Paridade de Importação (PPI). O termo leva em consideração todas as variações do petróleo no mercado internacional, além da cotação do dólar.

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.