Caso Americanas: Fornecedores podem receber até R$ 5 bilhões, mas não é a varejista que vai pagar

Após a divulgação da Americanas de um rombo contábil de aproximadamente R$20 bilhões em janeiro (hoje, somam-se mais de R$40 bilhões), mais um personagem entra em destaque após incertezas na empresa: as seguradoras. 

 Seguindo diversas medidas judiciais de proteção visando a não falência do negócio, fundado em 1929, novas complicações começaram a surgir em torno da Americanas.

 Além do aumento expressivo do rombo divulgado inicialmente, os fornecedores da loja estão receosos de que o acordo não será realizado e estão iniciando processos para acionar as seguradoras.

O valor esperado para o ressarcimento por parte das seguradoras é de até R$5 bilhões.

 Algumas seguradoras seguem buscando argumentos para não fazer o pagamento das apólices que, para muitas empresas, é um valor extremamente alto a ser pago. 

 Crise na Americanas

 Tudo teve inicío em janeiro deste ano quando a Americanas divulgou um levantamento onde havia sido localizado um rombo financeiro de aproximadamente R$20 bilhões; novas investigações e estudos certificam que o rombo foi ainda maior.

 A empresa está seguindo um protocolo bastante rígido de recuperação judicial para assegurar que o negócio se mantenha vivo.

  A Americanas recentemente venceu uma ação judicial onde a 4º Vara empresarial do Rio de Janeiro decidiu por apoiar a loja e evitar que as suas unidades fossem despejadas por falta de pagamento de aluguel, energia e água.

 Para a empresa, isto é fundamental, mas isso também afeta, principalmente, os investimentos feitos no ramo imobiliário.

E a base?

 A incerteza entre os funcionários é assustadora. A Americanas é uma das maiores empregadoras do país.

 Cerca de 45 mil empregos diretos são gerados pela empresa (além dos gerados indiretamente) e possuem aproximadamente 1.800 lojas em todo o Brasil.

 Este tipo de situação pode acarretar em demissões em massa, prejudicando o ecossistema econômico do país. 

No ano passado, a Americanas ficou na 48º posição no ranking Valor 1000, que listou as 1000 maiores empresas do Brasil. Já no ano anterior ao ranking divulgado, a empresa havia ficado em 40º.

Quer saber qual foi o ranking completo? Clique aqui e saiba mais.

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Flávio Costa
Estudante de jornalismo, já atuou na área de assessoria política ao compor o time de comunicação da atual governadora do estado, durante sua campanha eleitoral. Anteriormente, cursou 2 anos no curso de relações internacionais, podendo ampliar sua visão no aspecto macro e micro do cenário nacional e internacional. Fluente em inglês, já atuou como professor de idiomas e também de matemática. Por fim, trabalhou ainda como analista de operações pelo grupo Amazon. Atualmente, dedica-se a universidade e ao portal FDR. Suas redes sociais são @flavioarcosta e [email protected].