INSS aprova digitalização da Prova de Vida mudando o processo de renovação cadastral

A prova de vida do INSS, que deixou de ser cobrada em 2020 por causa da pandemia de Covid-19, volta a ser obrigatória em 2023. Os aposentados e pensionistas do órgão se dirigiam todo ano a uma agência previdenciária para comprovar que estão vivos e continuar recebendo o benefício. Este ano, a dinâmica é outra.

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INSS aprova digitalização da Prova de Vida mudando o processo de renovação cadastral.  (Imagem: FDR)

Ao invés de realizar um agendamento da prova e esperar que os beneficiários compareçam a uma agência da Previdência Social, o INSS criou um sistema que fará a comprovação automaticamente, de forma bem mais prática e sem exigir a presença física dos segurados.

Trata-se de um sistema de cruzamento de dados de diversos órgãos públicos. Através dele, o INSS vai identificar se os aposentados e pensionistas têm atividade registrada nos últimos meses. Se sim, a sua prova de vida está concluída e o segurado se torna apto para continuar recebendo o benefício mensal.

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Quais são as regras da nova prova de vida do INSS?

Declaração de Imposto de Renda, renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), emissão de passaporte, registro de consulta pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Se qualquer uma dessas atividades tiver sido feita nos 10 meses após o último aniversário do segurado, a comprovação será confirmada.

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Segundo o Ministério da Previdência Social, o INSS deve iniciar a prova de vida automática ainda no mês de janeiro. Caso a autarquia não encontre registro de atividade recente de um segurado, entrará em contato com ele para que a comprovação seja realizada presencialmente.

Os beneficiários que preferirem, podem solicitar a prova de vida pelo aplicativo Meu INSS ou comparecer a uma rede bancária, que não poderá negar o procedimento ao titular. O Governo Federal também afirma que, por enquanto, não haverá suspensão de benefício por falta de prova de vida.

Emília PradoEmília Prado
Jornalista graduada pela Universidade Católica de Pernambuco. Tem experiência com redação publicitária e jornalística, com passagem pelo Diario de Pernambuco e Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. No portal FDR, é redatora na editoria de renda e direitos sociais.
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