Bolsas de Valores no mundo todo estão nervosas por conta do mesmo motivo

As Bolsas de Valores ao redor de todo mundo iniciaram o dia em polvorosa. A inquietude acontece devido às incertezas sobre a direção dos aumentos das taxas de juros pelo Federal Reserve (Estados Unidos)

Bolsas de Valores no mundo todo estão nervosas por conta do mesmo motivo (Imagem: FDR)

Assim, esses rumores sobre a possibilidade de uma recessão que pode estar em curso, as Bolsas de Valores amanheceram em baixa na última quarta-feira (7). Inclusive, este risco foi alertado por executivos dos maiores bancos norte-americanos, que pode aumentar a inflação e ameaçar o consumo das famílias.

Além disso, o mercado financeiro segue no aguardo de mais dados econômicos desta semana para obter pistas sobre o ritmo da política monetária do Federal Reserve, visando tranquilizar investidores ao redor do planeta..

O desempenho dos Estados Unidos no mercado

Os índices dos Estados Unidos operaram com leves perdas nesta quarta-feira (7). O desempenho dá continuidade às baixas que vem acontecendo durante a semana à medida que aumentam as perspectivas de recessão.

Dados divulgados nesta semana mostram que a atividade da indústria de serviços dos Estados Unidos aumentou de maneira inesperada no mês de novembro. Enquanto isso, um relatório da folha de pagamento da semana passada levantou dúvidas sobre quando o Fed pode afrouxar a política monetária.

Assim, os investidores se mostram preocupados com os aumentos de juros do Federal Reserve e mais rumores sobre uma recessão iminente. De acordo com o presidente-executivo do Bank of America, a projeção é de que os Estados Unidos vivam três trimestres de desaceleração econômica moderada no próximo ano.

O fator Brasil e a Bolsa de Valores

Além disso, no Brasil, investidores da Bolsa de Valores aguardam pela repercussão da manutenção da taxa Selic em 13,75% pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Do lado político, a PEC da Transição foi aprovada na CCJ com uma valor fora do teto de gastos de R$ 145 bilhões – R$ 30 bi abaixo do que havia na proposta orginal –, e por um período de dois anos.

Neste período, está prevista a formulação de uma definição de uma nova política fiscal para substituir o teto, que foi implementado durante a gestão de Michel Temer, até agosto de 2023.

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